Ídolos de bolso


Neste estudo, iremos abordar como o avanço da tecnologia trouxe grandes benefícios e malefícios para a humanidade e como podemos combate-los e vencer o mal que é depender estritamente de algo que deveria ser uma ferramenta, um meio e não um fim.
A Bíblia em 1Tm 4:12, nos diz que devemos ser exemplos em tudo na conduta moral/espiritual para todos que nos cercam para que eles vejam e glorifiquem a D-us.
A orientação parece que foi esquecida por nossa geração, porque estamos dando valor a coisas tão triviais que até os discípulos assustariam se vivessem na nossa realidade. Segundo Larry Rosen, professor de psicologia da Universidade Estadual da Califórnia há uma classificação de oito distúrbios relacionados a internet:
  • Síndrome do toque fantasma — Trata se daquela sensação de que o seu celular está vibrando no seu bolso, fazendo com que você o pegue de cinco em cinco minutos para conferir. A síndrome é mais comum do que imaginamos, de acordo com Larry. Segundo ele, pelo menos 70% das pessoas que assumem usar muito o celular sofrem este tipo de “delírio”. Para o professor, a sensação está relacionada aos mecanismos de resposta do nosso cérebro;
  • Nomophobia — Nada mais é do que aquela terrível sensação de ansiedade ao ficar sem celular. A palavra nomophobia é uma abreviatura de “no-mobile phobia”, ou seja, medo de ficar sem o telefone móvel. Para algumas pessoas, quando o celular fica sem bateria e não tem nenhuma tomada por perto, há aquela desconfortável sensação de privação e distanciamento do mundo. Segundo o professor, por conta do acesso que a maioria dos celulares tem às redes sociais, ficar sem o aparelho pode causar a sensação de solidão e abandono;
  • Náusea Digital (Cybersickness) — Trata-se da vertigem que algumas pessoas sentem quando interagem com alguns ambientes digitais. Em tempos de Gifs, sites em flash e um sem número de experiências em 3D, torna-se cada vez mais comum pessoas sentirem-se tontas e nauseadas ao interagirem com este universo fora do comum. Essas tonturas e náuseas resultantes de um ambiente virtual foram apelidadas de cybersickness;
  • Depressão do Facebook — Um estudo da Universidade de Michigan mostra que a depressão entre os jovens está diretamente ligada ao tempo que passam no Facebook. Tudo pela idealização do mundo ideal, onde todos são felizes, bem sucedidos, engajados e populares, pode levar o usuário a crer que todo mundo tem uma vida melhor que a dele, causando depressão. Outro ponto é postagens que não repercutem como ele imagina que aconteceria, causando profunda frustração;
  • Transtorno de Dependência da Internet — Uso excessivo e irracional da internet com interferência direta no dia a dia. A utilização compulsiva é frequentemente vista como sintoma de alguma doença maior, como depressão, TOC, Transtorno de Deficit de atenção e ansiedade social. Segundo Dra. Kimberly Young, médica responsável pelo Centro de Dependência da Internet, que trata de inúmeras formas de dependência da rede, os vícios estão ligados geralmente a “baixa autoestima, baixa auto-suficiência e habilidades ruins”;
  • Vício de Jogos Online — Embora não seja considerado ele se manifesta como qualquer outro, segundo Rosen “Quando você é dependente de algo, seu cérebro basicamente esta informando que precisa de certas substâncias neurotransmissoras, particularmente a dopamina e a serotonina, para se sentir bem”;
  • Cibercondria ou hipocondria digital — Tendência do usuário acreditar em todas as doenças sobre qual leu na internet;
  • O efeito Google — É quando, por conta da facilidade de encontrar todo tipo de informação na internet, nosso cérebro passar a reter menor quantidade de informação. O cérebro passa a agir como se não mais precisasse memorizar certas informações, ja que conseguiria com facilidade na rede.
A rede não é nociva em si mesma, o que torna ela nociva são seus usuários com seus desejos e emoções. Abaixo o infográfico exemplifica a quantidade de informação.
Os conceitos parecem que mudaram, segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman as pessoas não sabem mais a diferença de comunidade e rede.
Comunidade: comunidade precede a você. Você nasce em uma comunidade. Rede: Ao contrário de comunidade, a rede é feita e mantida viva por duas atividades diferentes: conectar e desconectar.
Constatando isso concluímos biblicamente que:
  • Deus nos chama para sermos equilibrados — Ec 7:16–18;
  • Não devemos nos embaraçar com nenhum negócio dessa vida — 2Tm 2:4;
  • Devemos renovar nossa mente com os pensamento do alto — Rm 12:1;
  • Somos agente transformadores deste mundo — At 17:6
  • Devemos estar conectados em Deus sempre — Tg 4:8.
Que possamos refletir sobre o nosso uso excessivo da Internet e ter mais conexão direta com o próprio Deus.
Na Paz.

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