UM DIPLOMA QUEIMADO
João foi o melhor aluno da melhor faculdade do país. Fez Pós-Graduação com a máxima qualificação. Mestrado e doutorado em Harvard. Volta à sua cidade com essas credenciais e logo consegue emprego numa grande firma. Mas já no segundo mês, diretores, gerentes e colegas começam a sentir-se mal junto dele. A sua arrogância humilha. Companheirismo, zero. Seu desprezo pelas opiniões dos colegas e auxiliares torna o trabalho um inferno. Convencido da sua importância, sente-se no direito de irar-se, vive dando broncas, ofende e de produz contínuos conflitos, que acabam explodindo na diretoria. Não precisa dizer que, se não se corrige, não haverá empresa que o aguente, e os pomposos títulos só servirão para serem pendurados na parede do seu quarto como decoração.
Esse caso pode servir para fazer-nos compreender que nem as qualificações acadêmicas, nem as capacitações técnicas, nem um alto grau de especialização e experiência setorial definem o “valor humano” de uma pessoa. Ela poderá até chegar ao pináculo da sua “especialidade”, mas fracassará na “vida” como ser humano: no casamento, na amizade, no trabalho. Sem amor e sem virtudes, todos os diplomas ardem.
Adaptação de um trecho do livro A arte de decidir bem: a virtude da prudência
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