COMO PROCEDER NA TENTAÇÃO [PARTE III]: APÓS A TENTAÇÃO


Após a tentação
Após a tentação é necessário evitar o minucioso exame sobre se consentimos ou não: esta imprudência poderia fazer voltar a tentação e criar novo perigo. E depois, é muito fácil ver, pelo testemunho da consciência, sem profundo exame, se ficamos vitoriosos.
Se tivemos a felicidade de triunfar, demos graças de todo o coração Àquele que nos deu a vitória: é um dever de gratidão e o melhor meio de obter novas mercês em tempo oportuno. Ai dos ingratos que se atribuíssem a si mesmos a vitória, sem pensarem em dar graças a Deus! Não tardariam em experimentar a sua fraqueza.
Se, pelo contrário, tivéssemos a infelicidade de sucumbir, não percamos a coragem: lembremo-nos do acolhimento feito ao pródigo, e como elevamos lançar-nos aos pés do representante de Deus, com este grito do coração: Pai, pequei contra o céu e contra vós; já não sou digno de ser chamado filho. E Deus, mais misericordioso ainda que o pai do pródigo, nos dará o ósculo de paz e restituirá a sua amizade.
Mas, para evitar recaídas, tirará vantagem o pecador arrependido da própria falta, para se humilhar profundamente na presença de Deus, reconhecer a sua impotência para praticar o bem, colocar toda a sua confiança em Deus, tornar-se mais circunspecto, evitando cuidadosamente as ocasiões de pecado, e voltar à prática da penitência. Uma falta assim reparada não será obstáculo sério à perfeição. Como nota com razão Santo Agostinho, os que se levantam, tornam-se com a queda mais humildes, mais prudentes, mais fervorosos.
https://capelasantoagostinho.com/2018/03/17/como-proceder-na-tentacao-parte-iii-apos-a-tentacao/

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