Rezo, rezo, rezo e não alcanço a graça. Perco meu tempo?
Se você já se fez esta pergunta, precisa ler isso
Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, perdeu acaso seu tempo, quando durante DEZESSEIS ANOS de orações e lágrimas, pedia a Deus o que finalmente obteve: a conversão do seu filho?
São Francisco de Sales perdeu por acaso o seu tempo quando trabalhou por VINTE E DOIS ANOS para adquirir a brandura?
A perseverança é uma das principais qualidades da oração. Não deixemos jamais de rezar.
Deus faz-se muitas vezes surdo para nos incitar a bradar mais alto e com mais frequência. Parece esconder-se para que tenhamos pesar da sua ausência, e melhor apreciemos a doçura da sua presença.
Recordemo-nos da promessa feita pelo divino Mestre: “PROCURAI E ACHAREIS”.
Nós acharemos, estamos bem certos de achar. Mas não estamos certos de achar imediatamente.
Santa Mônica, a mulher de fé e perseverança, só achou ao cabo de dezesseis anos, e foi a sua firma constância que a santificou.
A Cananeia do Evangelho não obteve a vida de seu filho senão depois de haver pedido três vezes, e esta dilatação, tão cruel para o coração de qualquer mãe, foi a provação e o triunfo de sua fé…
Não enfastiemos, pois. O momento em que muitas vezes desanimamos é talvez aquele em que Deus vem por nós!
Livro: Perguntas e respostas às objeções mais vulgadores contra a religião
Mons. Louis Gaston Adrien de Ségur.
EDIÇÃO – MINHA BIBLIOTECA CATÓLICA
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