A alegria da gratuidade
No evangelho deste domingo, Jesus, ao participar de uma refeição, propõe atitudes novas para o nosso viver cotidiano. Nossa tendência é a busca do "primeiro lugar", ao passo que Jesus nos convida à humildade e à simplicidade,a deixar de lado a arrogância e orgulho.
A virtude da humildade está fora de moda em nossa sociedade competitiva. É vista hoje como indigna por um modo de vida que idolatra a autoimagem, o individualismo e o prestígio. Num tempo que canoniza o poder e a visibilidade, supervaloriza o ter em detrimento do ser e constrói a todo instante "ídolos" e "famosos", ser humilde é vergonhoso.
Não é simples para nós hoje ouvir Jesus dizer que seremos felizes à medida que nos doarmos gratuitamente, sem pensar em retribuição. Em tudo o que fazemos, esperamos recompensa, aguardamos pagamento. É claro que o trabalhador tem direito ao salário que o sustenta, mas não é disso que Jesus fala. Praticar a humildade e a generosidade é testemunhar a gratuidade do reino de Deus.
Numa sociedade que estimula a competição, que promove o lucro a qualquer custo, que premia a concorrência até a eliminação do adversário, a bem-aventurança "serás feliz porque não podem retribuir-te" não encontra lugar fácil na memória do ninguém, nem mesmo dos cristãos.
Podemos perceber, no evangelho de hoje, que a opção preferencial pelos pobres assumida pela Igreja da América Latina em nossos passados não é invenção dela. A opção pelos pobres origina-se da opção e do ensinamento de Jesus. Ele fala em convidar pobres, marginalizados e desamparados.
A Igreja, portanto, tem a missão de ir ao encontro dos empobrecidos, daqueles que a sociedade renega e não valoriza, daqueles que não podem pagar o dízimo, dos que não têm condições de contribuir para a comunidade. É fácil convidar os ricos, que dão polpudas esmolas, em detrimento dos pobres, que não têm com que retribuir. Jesus deseja uma sociedade na qual as pessoas pensem, em primeiro lugar, nos fracos e empobrecidos.
Pe. Nilo Luza, ssp sobre o evangelho deste domingo 1/09/2013
A virtude da humildade está fora de moda em nossa sociedade competitiva. É vista hoje como indigna por um modo de vida que idolatra a autoimagem, o individualismo e o prestígio. Num tempo que canoniza o poder e a visibilidade, supervaloriza o ter em detrimento do ser e constrói a todo instante "ídolos" e "famosos", ser humilde é vergonhoso.
Não é simples para nós hoje ouvir Jesus dizer que seremos felizes à medida que nos doarmos gratuitamente, sem pensar em retribuição. Em tudo o que fazemos, esperamos recompensa, aguardamos pagamento. É claro que o trabalhador tem direito ao salário que o sustenta, mas não é disso que Jesus fala. Praticar a humildade e a generosidade é testemunhar a gratuidade do reino de Deus.
Numa sociedade que estimula a competição, que promove o lucro a qualquer custo, que premia a concorrência até a eliminação do adversário, a bem-aventurança "serás feliz porque não podem retribuir-te" não encontra lugar fácil na memória do ninguém, nem mesmo dos cristãos.
Podemos perceber, no evangelho de hoje, que a opção preferencial pelos pobres assumida pela Igreja da América Latina em nossos passados não é invenção dela. A opção pelos pobres origina-se da opção e do ensinamento de Jesus. Ele fala em convidar pobres, marginalizados e desamparados.
A Igreja, portanto, tem a missão de ir ao encontro dos empobrecidos, daqueles que a sociedade renega e não valoriza, daqueles que não podem pagar o dízimo, dos que não têm condições de contribuir para a comunidade. É fácil convidar os ricos, que dão polpudas esmolas, em detrimento dos pobres, que não têm com que retribuir. Jesus deseja uma sociedade na qual as pessoas pensem, em primeiro lugar, nos fracos e empobrecidos.
Pe. Nilo Luza, ssp sobre o evangelho deste domingo 1/09/2013
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