A gratuidade do amor e do perdão
O Senhor nos reúne com alegria para o banquete festivo da eucaristia. Apesar de nossas fraquezas e pecados, ele não nos rejeita, mas, com amor e misericórdia, vem-nos ao encontro, nosso Pai, quando dele nos afastamos. Alcançados e resgatados por seu Filho, abramos, nesta liturgia, os lábios e o coração para o seu louvor.
Jesus recebe crítica dos fariseus e dos mestres da lei porque se aproxima dos pobres e pecadores. Diante disso,o evangelista nos presenteia com três parábolas chamadas "da misericórdia de Deus", no capítulo 15 de Lucas. Esse capítulo é como que o coração do Evangelho de Lucas e representa o cume da caminhada de Jesus a Jerusalém, donde podemos rever o percurso feito e vislumbrar o trajeto a ser percorrido. Nele encontramos a gratuidade do amor e do perdão de Deus.
Na terceira parábola, Jesus revela a imagem de Deus. Ele é um Pai que sabe perdoar, acolher, abraçar e beijar o filho que retorna ao lar, faz festa divide com os filhos os bens que tem, permite-lhes fazer a própria experiência de vida.
Esta parábola, com certeza, desconcertou os ouvintes de Jesus e, hoje, desconcerta também a nós. As atitudes do pai questionam qualquer sociedade que valorize as aparências, o poder da autoridade (familiar), o moralismo de fachada, a supervalorização e a concentração dos bens.
Quando lemos a parábola, ficamos mais focados no pai que demonstra seu amor e perdoa e no filho mais filho novo que abandona a casa e depois se arrepende e volta aos braços do pai. Esquecemos, com frequência, as atitudes do filho mais velho.
Este é, muitas vezes, proposto como exemplo de fidelidade, pois não abandona o pai, dedica-se ao trabalho e à família e não tinha a vida desordenada do irmão. É um fiel cumpridor das leis e, por isso, pensa ter mais méritos diante do pai. Ele aplica a si a teologia da retribuição, a teologia do "toma lá, dá cá". Mas o amor de Deus é gratuito e não se deixa comprar por cumprimento de leis.
Esse filho nunca abandonou a casa, mas, com a volta do irmão, sente-se estranho na família; sempre obeceu ao pai, mas não conhece a lei do amor; reconhece-se bom filho, mas não aceita o retorno do irmão. Numa palavra, é pessoa ressentida, incapaz de amor, perdoar e acolher. Não entende nem aceita a atitude de misericórdia do Pai.
Pe. Nilo Luza, ssp sobre o evangelho deste domingo 15/09/2013
Jesus recebe crítica dos fariseus e dos mestres da lei porque se aproxima dos pobres e pecadores. Diante disso,o evangelista nos presenteia com três parábolas chamadas "da misericórdia de Deus", no capítulo 15 de Lucas. Esse capítulo é como que o coração do Evangelho de Lucas e representa o cume da caminhada de Jesus a Jerusalém, donde podemos rever o percurso feito e vislumbrar o trajeto a ser percorrido. Nele encontramos a gratuidade do amor e do perdão de Deus.
Na terceira parábola, Jesus revela a imagem de Deus. Ele é um Pai que sabe perdoar, acolher, abraçar e beijar o filho que retorna ao lar, faz festa divide com os filhos os bens que tem, permite-lhes fazer a própria experiência de vida.
Esta parábola, com certeza, desconcertou os ouvintes de Jesus e, hoje, desconcerta também a nós. As atitudes do pai questionam qualquer sociedade que valorize as aparências, o poder da autoridade (familiar), o moralismo de fachada, a supervalorização e a concentração dos bens.
Quando lemos a parábola, ficamos mais focados no pai que demonstra seu amor e perdoa e no filho mais filho novo que abandona a casa e depois se arrepende e volta aos braços do pai. Esquecemos, com frequência, as atitudes do filho mais velho.
Este é, muitas vezes, proposto como exemplo de fidelidade, pois não abandona o pai, dedica-se ao trabalho e à família e não tinha a vida desordenada do irmão. É um fiel cumpridor das leis e, por isso, pensa ter mais méritos diante do pai. Ele aplica a si a teologia da retribuição, a teologia do "toma lá, dá cá". Mas o amor de Deus é gratuito e não se deixa comprar por cumprimento de leis.
Esse filho nunca abandonou a casa, mas, com a volta do irmão, sente-se estranho na família; sempre obeceu ao pai, mas não conhece a lei do amor; reconhece-se bom filho, mas não aceita o retorno do irmão. Numa palavra, é pessoa ressentida, incapaz de amor, perdoar e acolher. Não entende nem aceita a atitude de misericórdia do Pai.
Pe. Nilo Luza, ssp sobre o evangelho deste domingo 15/09/2013
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