O sexo na vida cristã

O Sacramento do Matrimônio é fundamentado nas Leis do Criador.
O casal santificado pelo Sacramento do Matrimônio é um testemunho da presença pascal do Senhor. A vida sexual deve ser exercida, de modo que os cônjuges se lembrem de que são filhos do Criador.
O criador fez, homens e mulheres, diferentes, e se completando em todos os sentidos. E ele disse: “... por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne”.
São Jerônimo, o tradutor da Bíblia, disse a seguinte frase: “Eva no paraíso era virgem.
Porém, depois que teve de vestir-se com peles, teve origem o matrimônio... Deves saber que a virgindade foi concedida pela natureza; o matrimônio, ao contrário, é a raiz da culpa...
Aprecio o matrimônio, só porque faz nascer virgens. As rosas são colhidas dos espinhos”.
É extrema a maneira de pensar de São Jerônimo. Hoje, não podemos pensar como ele,
porém, devemos dosar os desejos exagerados estimulados, pela mídia, ou não.
O homem e a mulher se integram, se completam, se encaixam.. O esposo e a esposa devem viver a sua vida íntima de acordo com o bom senso, com seus interesses, porém,
principalmente, respeitando um ao outro. O respeito mútuo nessa relação é fundamental.
Dele, depende o sucesso da sociedade cristã que é família.
João Paulo II nos diz em Puebla que a família é uma aliança de pessoas à qual se chega por
vocação amorosa do Pai, que convida os esposos a uma íntima comunidade de vida e de
amor, cujo modelo é o amor de Cristo por sua Igreja.
A família cultiva o espírito de amor e serviço. O Matrimônio é uma aliança de Amor fiel e
fecundo. O lar cristão é um ninho de Amor conjugal e familiar.
O casal santificado pelo Sacramento do Matrimônio é um testemunho da presença pascal do Senhor. Nele, a família se ama, discute a vida, os afazeres, se prepara para assumir a
responsabilidade de pais, da educação dos filhos, dos problemas domésticos.
Vivemos em uma sociedade marcada pela modernidade. O homem encontra-se na
atualidade, escravo da era do sexo e da violência. Portanto, temos que pesar o
comportamento familiar, e adequá-lo à vida, de acordo com a moral, a ética e a religião. A busca desenfreada do prazer esvazia o homem até de Deus. Essa modernidade instiga o
homem na busca insaciável do prazer, do poder e do ter.
O mundo está erotizado. A relação homem-mulher encontra-se ameaçada, a cada dia, pelas tentações, discórdias, infidelidades, dominações e invejas.
Essas dificuldades são universais. Temos que conviver procurando evitá-las.
O exercício da paciência, da tolerância, da compreensão, da fidelidade, do respeito e da
doação, é indispensável para o sucesso da união entre casais. O casal em desequilíbrio
emocional transfere através do inconsciente, seus desajustes para a vida sexual. É um grave perigo. O amor conjugal exige a fidelidade inviolável. É uma doação definitiva e integral.
Os filhos são o dom excelente do Matrimônio.
A melhor maneira de ter atitudes castas é cultivar a pureza dos pensamentos, palavras e
desejos, dominando a imaginação.
O homem de hoje está exposto a uma série de promiscuidades que dificultam a sua vida
cristã normal e santa.
As fábricas de prazer como motéis, novelas, roupas sensuais, revistas, filmes pornográficos, fotos excitantes, são estimulantes que favorecem a busca de elementos estranhos à vida matrimonial. Sem falar, que como aberração, existem atualmente sex-shopings, lojas especializadas em objetos para estimular o prazer sexual.
Um sexo assim deve ser avaliado. Na minha opinião, não é o que o Criador quer de nós.
Prazer, sim. Logo, o que pode ou não pode, cabe a cada casal, de comum acordo,
respeitando, cada um, o corpo do seu parceiro.
É bom, sempre que possível, avaliar a relação. Verificar se o comportamento do casal está
dentro dos princípios éticos, sem agressões à moral cristã, nem ao nosso próprio cônjuge.
O casal deve escolher o tipo de relação, que satisfaz os dois, sem que isso, possa conflitar
com seus princípios. A consciência nos ajuda na avaliação.
. A função do casamento não é somente procriar, esta é a conseqüência natural e um fruto do amor:
O mau uso do sexo é que resulta nas doenças sexualmente transmissíveis, os abortos, a
união apenas por prazer, a infidelidade, o vício do sexo, a prostituição, o "usar" pessoas, etc.
O ato sexual deve ser consumado pelo casal, respeitosamente, em lugar adequado, a sós.
Ambos devem chegar ao orgasmo com parceria, afeto, carinho e, sobretudo amor. Estamos
falando de seres humanos. De pessoas sensíveis e amorosas, filhos de Deus.
“O uso da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade”
(CIC - n.2352).
A masturbação é um ato desordenado. Entende-se por masturbação a excitação voluntária
dos órgãos genitais a fim de obter um prazer venéreo. É um ato desordenado. Aí o prazer
sexual é buscado fora da relação sexual exigida pela ordem moral
A Educação Sexual exige ordem e disciplina, além do afeto e amor. É sabido que tudo vem
lá de longe, quando o primeiro e os outros atos sexuais acontecem com a pessoa certa,
dentro de um verdadeiro sentimento, com respeito e carinho, quando nasce do amor e da
gratidão e do desejo de dar felicidade ao outro. Quando não deixa marcas é compensador.
Tudo vem daí. Do saber controlar a sexualidade para não cair na vulgaridade, nas tentações, no culto ao sexo.

Cabe aos próprios cônjuges cristãos a adequação da sua vida conjugal. "Deus fez da
relação sexual o meio mais profundo desse amor conjugal, fortalecendo a união no
matrimônio. É no ápice dessa celebração do amor que o filho é concebido, sendo não
somente sangue e carne do casal, mas a prova e o fruto desse amor conjugal"
O Amor Conjugal é participação, comunhão, não depravação, não dominação.
Estes exageros, sem que haja responsáveis, eu assumo dizer, é viver no pleno reinado
demoníaco.
Um padre meu amigo, costuma falar que a quatro paredes, tudo é possível ao casal, desde
que a sua consciência permita. Lógico, cada um, de acordo com suas necessidades físicas e
amorosas. Sem exageros, cada qual respeitando seu corpo como um templo.]
“A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o homem
não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (I Cor 7,4). “A união carnal fora
do casamento entre um homem e uma mulher livres é chamada de fornicação, e e´
gravemente contrária à dignidade da pessoa e da sexualidade humana” (cf. CIC - n.2353).
“. O casamento é uma graça que une não só duas metades, mas sim, dois seres inteiros por
mais feridos que sejam. Havendo amor e respeito, o amor é quase perfeito. Cura e refaz. (Pe. Zezinho)”.
Quanto a desejar Pessoas, São Paulo diz: “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo
amou a Igreja...”Se a infidelidade mata o respeito e fere o amor mortalmente, se a pessoa
que se deseja não está nesse contexto do pacto nupcial, logo, não é certo. “Não desejar a
mulher do próximo”. Se, o que se refere, se enquadra nesta Lei de Deus... Você mesmo
pode concluir com bom senso e ao mesmo tempo, lembrando Que Deus é Amor, logo,
misericordioso.
Sejam felizes, vivendo um relacionamento sadio, para, quem sabe um dia, darmos à família o verdadeiro lugar que ela deve ocupar na sociedade?

Texto de Pe. Zezinho


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