A humildade esmaga o demônio

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Uma coisa não sei fazer

A humildade esmaga o demônio. A humilíssima Virgem esmaga a cabeça do diabo, aquele que queria ser semelhante ao Altíssimo (cf. Is 14,14) está com a cabeça sob os pés d'Aquela que quer ser somente 'Serva do Senhor' (cf. Lc 1,38) E quem for humilde participa do poder da Imaculada de esmagar a cabeça do demônio. S. Macário foi um dos grandes padres do deserto. Teve que lutar muito contra o demônio. Um dia o viu chegar com uma forca de fogo na mão. S. Macário ajoelhou-se e humilhou-se junto ao Senhor e a forca caiu da mão do demônio, que exclamou com ódio: "Escuta, Macário: tu tens boas qualidades, mas eu tenho mais; tu comes e dormes pouco, mas eu nunca os faço; tu fazes milagres e eu também faço prodígios; mas uma coisa tu sabes fazer e eu não: Sabes humilhar-te!" Por isto a humildade é uma força infalível contra Satanás. Por isto S. Francisco de Assis ocupa a cadeira de 
Lúcifer, segundo a visão de Frei Leão. De fato, a quem lhe perguntou o que pensasse de si, S. Francisco respondeu de sentir-se o ser mais repelente da Terra, um verme nojento. Disse ainda que as graças que Deus lhe doou, qualquer um teria dado mais frutos. Esta é a essência da humildade: reconhecer que exclusivamente nós temos somente o pecado. Todo o resto, tudo o que é bom, é de Deus. E cada mínima coisa boa que conseguimos fazer para a vida eterna, nos é possível só pela Graça de Deus (cf. I Cor 4,7; 12,3; II Cor 3,5). Pe Pio disse: 

"Se Deus nos retirar o que nos deu, nós ficaremos somente com os nossos farrapos". 

A humildade é sabedoria

S. Ambrósio dizia que a humildade é o trono da sabedoria. Bem, a Maria devemos pedir esta sabedoria. E queira Ela que nós tenhamos, porque as outras virtudes - diz S. Agostinho - batem à porta do coração de Deus: a humildade abre! Inspiremo-nos nos três episódios evangélicos mais expressivos sobre a humildade. Depois da pesca milagrosa, S. Pedro é transformado pelo prodígio operado por Jesus e não pode controlar-se em prostrar-se e dizer: "Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador". "Tu serás pescador de homens!" (cf. Lc 5,8-10). Um pobre publicano está no fundo do Templo e não ousa nem levantar o olhar, mas geme humildemente: "Deus, tem piedade de mim, pecador". Jesus nos assegura que ele saiu do Templo purificado, diferente do Fariseu orgulhoso (cf. Lc 18 9-14). 

No Calvário, o bom ladrão confia-se humildemente ao Inocente: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu Reino". E foi impotentemente investido por uma graça que o dispõe em brevíssimo tempo para poder entrar no Reino dos Céus (cf. Lc 23,43). Somos quase tentados a dizer que até Jesus é débil em frente à humildade. Essa é de verdade uma chave que abre o Coração de Deus. A humilíssima Virgem Maria queira dar-nos esta "chave" do coração de Deus. 


Tarefa

- Ler e meditar os 3 episódios de humildades evangélicos citados no texto; 

- Fazer qualquer ato de humildade para reparar tantos pecados de orgulho; 

- Pedir a Maria insistentemente esta virtude.

@filhosespirituaisdepepio

Comentários

  1. A questão não é a longevidade, a questão é a carreira terminada. A questão não é o pecado, é o perdão. O perdão é divino e de quebra é terapêutico. A carreira terminada fecha a história e de quebra pode ser longeva. Se a carreira terminou ou não terminou é porque Deus assim o quis. Não existe longevidade, existe eternidade. Para esta temos uma meta que é alcançar a salvação para alcançá-la plenamente. A eternidade é inexorável, ela nos açambarca em cheio antecedendo-nos e sucedendo-nos e permanece para sempre independente se alcançamos ou não a salvação. Os não salvos lamentavelmente terão morte eterna também conhecida como inferno. Morreremos conforme viveremos. Aquela, a longevidade, não passa de uma mera quebra a exclusivo critério dos Céus que, no entanto, respeitam as individualidades daqueles que a inibem em vidas turbulentas. E uma vida turbulenta pode não ter uma culpa própria e nem autoria, tem um protagonismo. É a questão da inconsciência. Pode estar ocorrendo o fenômeno da indução. É por isto que os humanos seremos submetidos a 2 julgamentos o particular e o universal. Um brasileiro que viveu em Cuiabá no Brasil há n anos atrás pode ser também responsável por toda uma vida de um russo que vai viver daqui a n anos nos confins da Sibéria, sendo que ambos viveram como se o outro particularmente nunca tivesse existido. Todos somos corresponsáveis de todos independente de tempo e espaço. Deus nos escapa completamente à compreensão. Não tem jeito, a verdade é a humildade...:)

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