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Mostrando postagens de março, 2015

Entreguemos aos pés de Jesus o melhor de nós

Não levemos para Deus nossas sobras e migalhas. Entreguemos aos pés de Jesus sempre o melhor de nós, do nosso coração, da nossa alma e do que temos e somos! “Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos”  (João 12, 3). Amados irmãos e irmãs, nesta semana tão santa, Semana Maior do mistério da Paixão, Morte e Ressurreição gloriosa de Jesus, nós queremos começar aos pés do Mestre. Ele que havia seis dias de Sua Páscoa estava na casa de Marta, de Maria e de Lázaro, seus amigos. Você vai recordar que Maria sempre se colocava aos pés do Mestre para escutá-Lo e, naquele momento, também para ungi-Lo e prestar-Lhe o verdadeiro culto. No entanto, talvez tenha parecido um gesto escandaloso, porque o perfume de nardo, puríssimo e muito caro, usado por Maria, poderia ter sido usado para outra coisa.  Contudo, para o Senhor se usa e se dá sempre o melhor: o melhor de nós, do nosso coração, da nossa alma, da

A importância do Domingo de Ramos

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A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia havia poucos dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas; mas esse mesmo povo tinha se enganado no tipo de Messias que Cristo era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão. Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão

Que lugar a Palavra de Jesus ocupa na sua vida?

Se você guarda a Palavra de Jesus a vida eterna pertence a você, porque só o Senhor tem palavras de vida eterna, de salvação, de libertação e de cura! “Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte”  (João 8, 51). Amados irmãos e irmãs, [nos Evangelhos] enquanto alguns judeus insistem em criar controvérsias com as palavras, com as pregações e, sobretudo, com a vida de Jesus, Ele não deixa de anunciar [o Reino de Deus], não deixa de pregar, e muitas pessoas escutam Suas palavras e se convertem. Enquanto que, naqueles que se fecham para as palavras e para os ensinamentos do Senhor cresce um sentimento ruim, negativo e muitos deles querem pegar pedras para apedrejá-Lo, Ele não teme e continua o Seu ministério seguindo adiante. Deixe-me dizer uma coisa a você: se você guardar a Palavra de Jesus a vida eterna pertence a você, porque só o Senhor tem palavras de vida eterna, palavras de salvação, palavras de libertação e de cura! Sabe, no mu

Homem das Dores

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   Há imagens que falam! Sim, as imagens falam, não por meio de palavras, mas comunicam pensamentos, propiciam reflexões, convidam à consideração dos aspectos mais altos de nossa existência. Através das imagens, podemos transcender para aquilo que um olhar superficial não alcança, mas que a observação mais atenta nos faz aprender e voar. Nosso Senhor Jesus Cristo flagelado Contemple esta Imagem aqui publicada: Nosso Senhor Jesus Cristo, flagelado. A ela bem se poderia aplicar, por excelência, as palavras do Profeta Isaias: Homem das dores, experimentado nos sofrimentos (Is 53, 3). Homem das dores: sofreu em seu Corpo adorável açoites crudelíssimos, bofetadas e cusparadas, a coroação de espinhos, os pregos na Cruz. Seria possível sofrer mais no corpo do que Jesus sofreu? Experimentado nos sofrimentos: E quantos sofrimentos! Sua Alma adorável, no Horto das Oliveiras, contemplou com pavor a sua Paixão e Morte na Cruz, bem como os pecados e ingratidões da humanidade ao lo

As dores de Maria durante a Paixão

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As dores de Maria durante a Paixão Introdução: Vamos dar início à meditação reparadora dos primeiros sábados, que nos foi recomendado por Nossa Senhora, quando apareceu em Fátima em 1917. Pedia Ela que comungássemos, rezássemos um terço, fizéssemos meditação dosmistérios do Rosário e confessássemos em reparação ao seu Sapiencial e Imaculado Coração. Para os que praticassem esta devoção, Ela prometia graças especiais de salvação eterna. A Igreja celebra a memória de Nossa Senhora das Dores no dia 15 de setembro, imediatamente após a festa da Exaltação da Santa Cruz, pois Nossa Senhora está intimamente ligada à Redenção. Nós, fiéis, a consideramosCorredentora do gênero humano especialmente porque, em primeiro lugar, Ela consentiu no mistério da Encarnação, em segundo por ter dado à luz ao Redentor e em terceiro lugar porque sua dor foi extrema durante a paixão de seu Divino Filho. Significa que Maria teve especial cooperação na redenção universal. Cristo sofreu por nossos pecados, foi p

O medo da morte

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Autor:  João Batista Libânio O ser humano naturalmente teme a morte. Ela bate-se contra a vida. Criados para viver, opomo-nos visceralmente à morte. A famosa frase do biólogo Prêmio Nobel J. Monod, “o preço da vida é a morte”, revela a frieza de um pesquisador e nunca a experiênci a existencial de um vivente. Os psiquiatras aproximam-se dos suicidas como de casos patológicos e nunca como desejo natural de um ser humano em são juízo. No entanto, Platão nos descreve a serena morte de Sócrates. Ele sofria o próprio corpo como cárcere de que a morte o libertava para contemplar o mundo das idéias puras e perfeitas. Por isso, prepara-se para morrer na maior tranqüilidade de espírito. Aí aparece como a visão da existência, diria, a espiritualidade, consegue domar o medo instintivo da morte em algumas pessoas privilegiadas. Algo semelhante viver-se-á no mundo cristão em duas situações bem diferentes. Muitos mártires desprezarão a vida e caminharão firmes e resolutos para enfrentar a

As religiões no início do terceiro milênio

Nas últimas décadas do século passado, multiplicaram-se “profecias” que anunciavam para breve a morte de Deus e o desaparecimento das religiões. Passada a primeira década do terceiro milênio, sociólogos constatam, surpresos, que o homem e a mulher de nosso tempo sentem uma profunda necessidade de fazer experiências religiosas. Em outras palavras, os progressos técnicos, as novas invenções e os inúmeros produtos que a indústria coloca à disposição da sociedade não têm apresentado uma resposta que satisfaça o inquieto coração humano. É verdade que a procura religiosa nem sempre é correta.  Constata-se, por vezes, a busca de uma religião sem Deus, de uma fé sem compromisso e de uma experiência mística que nada tem de transcendental.  Não se trata, pois, de uma verdadeira busca de Deus, mas de si próprios. Querem uma “religião” que os acalme e lhes possibilite experimentar sensações agradáveis. Querem, na verdade, um “spa” espiritual...A população mundial está ultrapassando a casa do

QUEM É JESUS?

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            Não foi fácil, para os contemporâneos de Jesus, definir sua identidade. Seus feitos prodigiosos levavam as pessoas a se perguntarem quem era ele. Suas palavras tinham a vibração dos antigos profetas. Seu modo de ser dava motivo para chamá-lo de Messias. Entretanto, por ser tido como galileu, descartava-se esta possibilidade. Não se esperava  nenhum messias profeta vindo da Galiléia. E a indagação inicial permanecia sem resposta.             A dificuldade em definir a identidade de Jesus tinha sua origem na maneira equivocada de abordá-lo. As respostas obtidas enfocavam a exterioridade de Jesus, sua aparência. Sob este aspecto, as definições aplicadas a ele até podiam ser verdadeiras, mas eram insuficientes.             A verdadeira identidade de Jesus escondia-se atrás de suas palavras e de suas ações. Quem atingia este nível de profundidade, defrontava-se com sua dimensão divina, fundamento de sua autoridade e do poder miraculoso de seu agir. Aí se escondia sua con

Precisamos trabalhar pela salvação da humanidade

Não importa a hora, o dia, não importa o momento, onde quer que eu e você estejamos precisamos trabalhar pela salvação da humanidade. “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho” (João 5, 17). A resposta dada por Jesus ao grupo de judeus que querem contestá-Lo por Ele ter realizado a cura daquele homem num dia de sábado e por ter feito tantos outros sinais neste dia é a seguinte: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho” (João 5, 17). É como se Ele dissesse: “Meu Pai continua trabalhando, a obra d’Ele não parou com a criação do mundo. Muito pelo contrário, Ele criou todas as coisas, mas precisou continuar restaurando aquilo que foi criado, porque veio alguém e pisoteou, veio alguém e quebrou, porque o mal, o pecado e o inimigo da nossa salvação têm feito muito mal à obra e à salvação de Deus. Por isso, meu Pai continua trabalhando, continua cuidando, continua restaurando. E assim como meu Pai não para de trabalhar para cuidar da Sua obra, e

Deus ama a humanidade

Jesus, no trecho do diálogo com Nicodemos que ouvimos hoje, declara que Deus amou o mundo e enviou seu Filho para viver com a humanidade e para que as pessoas vivam em plenitude. Nessa altura do diálogo, Nicodemos já não aparece. Não se sabe se terá voltado atrás ou aderido à nova proposta de Jesus e se deixado envolver pela luz reveladora. O certo é que ele não diz mais nada nem pergunta. Estaria escutando e aprendendo do Mestre para se abrir à revelação? Nicodemos sai de cena, entramos nós. Somos ciosos de conhecer a revelação de Deus. Mais do que falar, somos convidados a escutar o que o Mestre quer nos revelar. Sua revelação é algo essencial, realmente central no Evangelho de João: "Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho único, para que não morra quem nele acredita, mas tenha a vida eterna". Essas palavras são as mais importantes e as que iluminam toda a ação de Jesus. Se Deus ama o mundo, ama todo ser humano, ama cada um de nós. A prova desse amor está na cruz, Je

Onde centrar nossa vida

A pergunta pelo primeiro dos mandamentos comporta uma preocupação: onde a vida humana deve centrar-se? A resposta a este problema é fundamental para a vida do discípulo. Mas não basta responder teoricamente. É mister que discípulo tome consciência onde efetivamente sua vida está centrada. O engano, aqui, pode ser fatal!             A resposta de Jesus ao mestre da Lei aponta para os dois eixos vertebradores da vida do discípulo: Deus e o próximo. Considerando bem, ambos os eixos se exigem mutuamente, a ponto de um levar ao outro, e a ausência de um provocar a ausência do outro.             Quem está centrado em Deus, está necessariamente aberto ao amor e à solidariedade, está sempre pronto para lutar pela justiça, não suportando ver o próximo ser vilipendiado. Sobretudo, torna-se um lutador incansável pela causa do Reino, ansiando por vê-lo acontecer em sua própria vida e na de seus semelhantes. Por outro lado, tem sua vida centrada no próximo quem é capaz de superar o egoísmo e rompe

Não quero pessoas que chorem mas que cantem forte (Chiara Lute Badano)

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Não quero pessoas que chorem, mas que cantem forte Chiara Luce Badano nasceu a 29 de Outubro de 1971, em Sassello, uma pequena cidade nos Apeninos. Era a primeira e única filha de Rogero Badano, camionista e de Mª Teresa Caviglia, operária, casados há 11 anos sem conseguirem ter filhos. O pai pediu a Nossa Senhora da Rocha a graça da paternidade e viu o seu pedido atendido. A mãe testemunhava que “mesmo com essa alegria imensa compreenderam logo que ela não era somente sua filha, mas que era antes de tudo, filha de Deus". A mãe deixou de trabalhar para cuidar da filha. Chiara revelou-se desde cedo uma criança inteligente, viva, desportiva e muito comunicativa. Era conciliadora, mas não abdicava de defender as suas ideias. Recebeu desde cedo uma sólida educação cristã, graças aos pais, mas também à sua integração na comunidade paroquial, cujo pároco lhe dá fascinantes aulas de catequese, e ainda pela influência das amizades que Chiara constrói. Aos 9 anos participa num encontr