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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Reze antes da Comunhão pela cura espiritual

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Jesus é o médico divino e quer nos curar na Eucaristia Às vezes, comungar aos domingos pode se tornar rotina, e perdemos a noção da sacralidade desse evento. É fácil esquecer que Jesus Cristo está lá, verdadeiramente presente sob a aparência de pão e vinho. Precisamos lembrar que Jesus está lá expressamente pela nossa salvação. Ele quer estar em comunhão conosco e entrar em nosso corpo para que possa entrar mais profundamente em nossa alma. Uma maneira de recordarmos essa verdade profunda é recordar o papel de Jesus como médico divino. Se estivermos sofrendo alguma mágoa ou tristeza em nosso coração, Jesus gostaria de vir e curar essa ferida com seu amor e misericórdia. Aqui está uma breve oração de Madre Mary Loyola, publicada no livro  Welcome! Holy Communion , que pode ajudar a despertar em nós o desejo de deixar Jesus curar nossos corações através da Santa Comunhão. Jesus, tu me incentivas a me aproximar de Ti para tocar-te na Santa Comunhão com fé e esperança,

O cálice, o Sagrado Coraç

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Toda vez que vemos o cálice na missa, podemos imaginar o coração de Jesus esperando para derramar seu amor sobre nós Às vezes, é tentador ir de forma automática à missa aos domingos, e depois ficar contado os minutos até que termine. No entanto, cada palavra que é dita e cada elemento usado devem falar com as profundezas de nossas almas. Por exemplo, o cálice que vemos na missa, embora saibamos que contém o vinho que é transformado no sangue de Jesus na consagração, nós alguma vezes tiramos um momento para meditar nessa verdade profunda? No livro  The Holy Sacrifice of the Mass,  de Nikolaus Gihr, ele mergulha no simbolismo do cálice, conectando-o ao Sagrado Coração de Jesus. [O cálice] nos lembra o Sagrado Coração de Jesus; pois esse Coração Divino é o laboratório no qual o sangue de nossa redenção foi preparado, e também a fonte de onde esse sangue de todo mérito redentor foi derramado tão abundantemente e generosamente, e diariamente enche o cálice de nossos altare

Nunca te apresses nas tuas orações

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Jesus Cristo orou no horto por três vezes, dizendo: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice sem que o beba, mas faça-se a vossa vontade, e não a minha”. A oração de Jesus Cristo no horto foi muito breve; mas ainda que breve, ele a fez por três vezes, e cada vez por espaço de uma hora. Atende a isto, alma apressada; tu que fazes muita oração, e tens pouco tempo de oração, ah! bem podes temer que sejam pecado, ou perdidas as tuas orações! Sobre o que deves saber, que a meditação é o fundamento, é a alma da oração; por isso quanto possa ser, não deve passar uma só palavra, que não seja acompanhada da meditação; se a tua oração assim fora feita, o teu coração se moveria, as tuas resoluções seriam fortes, os teus propósitos seriam firmes, os teus afetos para com Deus seriam grandes; finalmente, desprezarias o mundo com todas as suas vaidades, e de todo te entregarias a Deus: mas porque já fazes a oração há tantos anos, e ainda não tens colhido estes frutos, é sinal mui

Uma oração pela paz

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Uma oração pela paz   E scuta misericordioso esta prece que se ergue a Ti a partir do tumulto e do desespero de um mundo no qual Tu és esquecido, no qual Teu nome não é invocado, Tuas leis são escarnecidas e Tua presença é ignorada. Porque não Te conhecemos, nós não temos paz. Ajuda-nos a dominar as armas que ameaçam dominar a nós. Ajuda-nos a usar nossa ciência para a paz e para o bem-estar, não para a guerra e a destruição. Mostra-nos como usar o poder nuclear para abençoar os filhos de nossos filhos, não para prejudicá-los. Clarifica nossas contradições interiores que agora crescem desmedidamente sem cessar. Elas são ao mesmo tempo uma benção e um tormento: pois se Tu não tivesses nos dado a luz da consciência, nós não conseguiríamos aguentá-las. Ensina-nos a longanimidade no temor e na insegurança. Ensina-nos a esperar e a confiar. Concede Luz, concede força e paciência para todos que trabalham pela paz.   Diálogos com o silêncio

DEUS NA VIDA COTIDIANA

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PARECE-TE POUCA LOUCURA?              Ponto de luz :  «Tens obrigação de santificar-te. – Tu também. – Alguém pensa, por acaso, que é tarefa exclusiva de sacerdotes e religiosos? A todos, sem exceção, disse o Senhor: “Sede perfeitos, como meu Pai Celestial é perfeito”»  ( Caminho , n. 291). Quando o chamaram de louco? São Josemaria estava em São Paulo. Era um dia de maio de 1974 de uma luminosidade transparente. Reunido com estudantes, escutou esta pergunta de um rapaz: – Padre, por quê, quando e quem o chamou de louco? – «Parece-te pouca loucura – respondeu são Josemaria – dizer que no meio da rua se pode e se deve ser santo? Que pode e deve ser santo o homem que vende sorvetes num carrinho, e a empregada que passa o dia na cozinha, e o diretor de uma empresa bancária, e o professor da Universidade, e aquele que trabalha no campo, e aquele que carrega fardos nas costas…? Todos chamados à santidade! Agora isto foi acolhido pelo último Concílio, mas naquela é

O DEVER COTIDIANO

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Ponto de luz :  «Queres de verdade ser santo? – Cumpre o pequeno dever de cada momento; faz o que deves e está no que fazes»  ( Caminho , n. 815). Faz o que deves O que é para nós o “dever”? Penso que todos responderíamos falando dos nossos deveres familiares, profissionais, cívicos, etc. Com um olhar mais sobrenatural, diríamos que cada dever é para nós uma manifestação da vontade de Deus. Todos sabemos, por exemplo, que Deus nos pede e é dever nosso: – Sustentar a família e educar os filhos – Trabalhar seriamente na nossa profissão – Cumprir os deveres de um cidadão responsável – Cumprir os deveres religiosos – Cumprir os compromissos assumidos Cada um desses deveres é como um recinto, que pode estar ”fechado” ou “aberto”. Pode ser como um quarto escuro com as janelas trancadas, onde não entra a luz de Deus, ou como uma sala com janelões escancarados, que se abrem para o horizonte da santidade. Janelas fechadas e abertas Vejamos alguns exemplos

Não havia comunhão na mão na Igreja dos primeiros séculos

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D. Athanasius Schneider  é bispo auxiliar da diocese de Karaganda (Casaquistão), uma ex-república soviética com 26% de cristãos, maioritariamente ortodoxa mas com uma pujante comunidade católica. Segundo D. Athanasius Schneider, o costume de comungar na mão é “completamente novo”, posterior ao Concílio Vaticano II, e não tem raízes nos tempos dos primeiros cristãos, ao contrário do que se alega com frequência. Na Igreja primitiva era necessário purificar as mãos antes e depois do rito, e a mão estava coberta com um corporal, de onde se tomava a forma directamente com a língua: “Era mais uma comunhão na boca do que na mão”, afirmou Schneider. De facto, depois de comungar a Sagrada Hóstia o fiel devia recolher da mão, com a língua, qualquer pequena partícula consagrada. Um diácono supervisionava esta operação. Nunca se tocava com os dedos: “O gesto da comunhão na mão tal como o conhecemos hoje era totalmente desconhecido” entre os primeiros cristãos. Aquele gesto foi substituíd

*PRECISAMOS TER UMA VIDA DE ORAÇÃO*

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No Evangelho segundo Mateus, Jesus nos ensina a ter uma vida de oração. Mais que isso, nos ensina a orar. Não como os pagãos faziam, porque eles faziam discursos, clamores sem fim e derramavam lágrimas para implorar a seus deuses aquilo de que eles  precisavam. Jesus nos diz para não sermos assim. Aliás, sabemos que este Evangelho está ligado ao Evangelho de São Lucas, no qual aparece a passagem em que os apóstolos pedem a Jesus para ensinar-lhes a orar como João Batista ensinou os seus discípulos.  Isso porque os discípulos de João Batista o viam rezar e admiravam o modo como ele elevava as suas preces. A mesma coisa fizeram os apóstolos a Jesus: “Jesus, ensina-nos a rezar”. Então, Jesus ensinou a oração do pai-nosso. Quero dizer a você que o pai-nosso está acima de  qualquer modelo de oração e que, com simplicidade, nos dirigimos ao Pai, em primeiro lugar, falando das coisas Dele, das coisas do Reino: “Pai Nosso que estais no céu,  santificado seja o vosso nome e venha o

Sofrer os defeitos dos outros

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Aquilo que o homem não pode emendar em si mesmo ou nos demais, deve-o tolerar com paciência, até que Deus disponha de outro modo. Considera que talvez seja melhor assim, para provar tua paciência, sem a qual não têm grande valor nossos méritos. Todavia, convém, nesses embaraços, pedir a Deus que te auxilie, para que os possas levar com seriedade.  Se alguém, com uma ou duas advertências, não se emendar, não contendas com ele; mas encomenda tudo a Deus para que seja feita a sua vontade, e seja ele honrado em todos os seus servos, pois sabe tirar bem do mal. Procura sofrer com paciência os defeitos e quaisquer imperfeições dos outros, pois tens também muitas que os outros têm de aturar. Se não te podes modificar como desejas, como pretendes ajeitar os outros à medida de teus desejos? Muito desejamos que os outros sejam perfeitos, e nem por isso emendamos as nossas faltas.  Queremos que os outros sejam corrigidos com rigor, e nós não queremos ser repreendidos. Estranhamo

O caminho do céu para o pobre é o sofrimento; para o rico é a esmola

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O GRANDE PRECEITO DA ESMOLA 1 – Porque razão Deus, que é o Pai comum e Benfeitor de todos os homens, faz nascer uns na pobreza e outros na opulência? Porque, diz Santo Agostinho, uma vez estabelecida a ordem atual das coisas, esta desigualdade é necessária para a sua conservação. Efetivamente, se não houvesse pobres, não haveria nem trabalho, nem indústria, nem obediência, nem mando; de onde se conclui que a opulência e a pobreza são dois laços que unem o gênero humano. 2 – Mas o Pai celeste não esqueceu por isso seus filhos pobres, que são objeto das suas mais caras complacências, pois que ele mesmo quis que seu filho nascesse, vivesse e morresse pobre. 3- No mesmo modo que Deus remedia a secura da terra com o orvalho e abundantes chuvas, também quer que o supérfluo dos ricos remedie a indigência dos pobres. Aquele que reparte com os pobres o supérfluo, não lhe faz um dom ou favor, mais cumpre um dever imposto por esse Deus, que é o pai previdente e o senhor abs

Como reconhecer a voz de Deus, segundo Santo Inácio de Loyola

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Ouça com atenção! Deus pode estar tentando falar com você Em seus escritos sobre o discernimento de espíritos, Santo Inácio de Loyola fornece instruções específicas sobre como identificar as vozes que ouvimos em nossa alma, seja quando estamos em oração ou durante nossos deveres diários. Em particular, Loyola detalha os atributos da voz de Deus:   “É próprio de Deus oferecer a verdadeira alegria espiritual e a felicidade, tirando toda a tristeza e perturbação que o inimigo traz.”   Ele também diz que “é próprio de Deus, Nosso Senhor, dar consolo à alma sem causa precedente”.   Loyola ainda acrescenta:   “Devemos notar bem o curso dos pensamentos. Se o começo, meio e fim forem   inclinados a tudo que é do bem, é um sinal do Anjo Bom.” Entretanto, antes de identificarmos adequadamente as vozes que tentam falar conosco, é necessário discernirmos o estado de nossa alma. Loyola escreve que, se a alma estiver se movendo de “bom para melhor”, o Anjo Bom ajuda “d

Lugares onde você pode se sentir no céu (e como encontrá-los)

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A voz de Deus sussurra para nós nesses momentos e lugares especiais Há lugares onde o limite entre o céu e a terra é sutil. Estes lugares são onde nós construímos santuários e igrejas. Fazemos peregrinações para chegar até eles, subimos montanhas e enfrentamos obstáculos para encontrá-los. Também os encontramos em raros momentos em que a beleza transcendente se espreme em um único instante que parece durar para sempre. Eles ecoam de volta para nós na música e através da arte. Eles podem nos surpreender, aparecendo no arrulho de um bebê, no momento em que uma criança segura a sua mão ou em uma xícara de café no início da manhã na varanda dos fundos. A voz de Deus sussurra para nós nesses momentos e lugares especiais. Para mim, o lugar onde o véu que separa o céu e a terra é quase translúcido é em uma igreja durante a Missa. De lá, um número infinito de lugares desse tipo se espalha na selvageria do mundo, onde nos deparamos com eles ao rodearmos cantos aleatórios. Eles desc

ORAÇÃO - Maria Valei-me

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ORAÇÃO DE MARIA VALEI-ME Maria, valei-me Aos vossos devotos, Vinde, socorrei-nos! Vosso amor se empenha, Ó Virgem da Penha, Penha donde emana A Fonte vital! Salve, Mãe de Deus! Rainha Suprema Sobre os Anjos seus! Sois Mãe de concórdia, De misericórdia; Vida e doçura, Esperança sois! Ó Mãe do Senhor, Excelsa Maria! Ó Trono de amor, Salve! Ouvi os brados Que nós, degredados, Da triste Eva filhos Vimos suspirar! Gemendo de dor, Chorando de mágoa, Pedindo a Deus favor: Neste vale triste, Onde a pena existe, De lágrimas cheias, De miséria e ais. Ouvi, eia pois, Nossa Advogada! Mostrai quanto sois Olhos piedosos, Misericordiosos! A nós, desgradados, Terna Mãe, volvei! Depois de acabar O cruel desterro, Dignai-vos mostrar Jesus infinito, Que é Fruto bendito Desse feliz ventre, Ó Mãe de Jesus! Ó Clemente, ouvi! Ó Pia, valei-nos! Ó Doce, acudi! Ó Virgem Maria, Que a Deus, que nos cria Criastes

De Santo Agostinho para você: “Deus cura todas as enfermidades”

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Tu dirás que as doenças são grandes; mas o Médico é maior! “ Deus cura todas as tuas enfermidades ” (Sl 103, 3). Não temas, todas as doenças serão curadas. Dirás que são grandes; mas o Médico é maior. Para um Médico todo-poderoso não há doenças incuráveis. Deixa apenas que Ele te trate, não rejeites a sua mão; Ele sabe o que tem a fazer. Não te alegres apenas quando Ele age com suavidade; aceita-O quando corta. Aceita a dor do remédio, pensando na saúde que vai te trazer. Vede, meus irmãos, tudo o que os homens, nas suas doenças, aguentam para prolongar a vida mais alguns dias. […] Tu, ao menos, não sofrerás por um resultado duvidoso: Aquele que te prometeu a saúde não pode enganar-se. Por que os médicos às vezes se enganam? Porque não foram eles que criaram o corpo que tratam. Mas Deus fez o teu corpo, Deus fez a tua alma. Ele sabe recriar o que criou; sabe reformar o que formou. Só tens de te abandonar às suas mãos de Médico. […] Suporta, portanto, essas mãos e “ bendiz,