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Mostrando postagens de abril, 2018

61 EXERCÍCIOS DE MORTIFICAÇÃO CRISTÃ

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Pelo Cardeal Desidério José Mercier A mortificação cristã tem por fim neutralizar as influências malignas que o pecado original ainda exerce nas nossas almas, inclusive depois que o batismo as regenerou. Mortificação do corpo 1º Limite-se, tanto quanto possa, em matéria de alimentos, ao estritamente necessário. Medite estas palavras que Santo Agostinho dirigia a Deus: “Me ensinastes, oh meu Deus, a pegar os alimentos somente como remédios. Ah, Senhor!, aqui quem de entre nós não vai além do limite? Se há um só, declaro que este homem é grande e que deve grandemente glorificar vosso nome” (Confissões, liv. X, cap. 31); 2º Roga a Deus com frequência, roga-lhe a cada dia que lhe impeça, com Sua graça, de transpassar os limites da necessidade, ou deixar-se levar pelo atrativo do prazer; 3º Não pegue nada entre as refeições, ao menos que  haja alguma necessidade ou razões de conveniência; 4º Pratique a abstinência e o jejum, mas pratique-os somente debaixo da obediência e

Amar a todos

“Corrigir os indisciplinados, confortar os pusilânimes, amparar os fracos, refutar os opositores, precaver-se dos maliciosos, instruir os ignorantes, estimular os negligentes, frear os provocadores, moderar os ambiciosos, encorajar os desanimados, pacificar os litigiosos, ajudar os necessitados, libertar os oprimidos, demonstrar aprovação aos bons, tolerar o maus e, ai de mim, amar a todos”.  (Santo Agostinho)

OS 8 SINAIS DA TIBIEZA E A PENA PELA MEDIOCRIDADE NA PRÁTICA DA VIRTUDE

Os sinais da tibieza em geral são os oito seguintes: 1. Omissão fácil das práticas de piedade A alma fervorosa tem a sua vida de piedade toda dirigida por um regulamento particular fácil de ser observado e bem criterioso. Não omite facilmente qualquer prática de piedade. E’ de uma fidelidade extrema, sobretudo à meditação. Se graves ocupações ou verdadeira necessidade a impedem, procura, logo que seja possível, suprir a falta. A alma tíbia sob qualquer pretexto omite os exercícios de piedade, passa dias sem meditação, e até mesmo sem práticas de piedade de qualquer espécie. Ora, isto é exatamente o contrário do fervor. “Não digo que isto prove tudo, diz o Pe. Faber, mas prova muito. Seja como for, sempre que existir tibieza, existirá este sintoma”. 2. Fazer os exercícios de piedade com negligência Na tibieza também há oração, missas, confissões, comunhões, terços, etc., mas  a rotina vai inutilizando tudo. A rotina e a má vontade. Confissões e comunhões mal preparadas, oraçõe

8 sinais da tibieza espiritual

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A doença da mediocridade da alma Os sinais da tibieza em geral são os oito seguintes: 1. Omissão fácil das práticas de piedade.  A alma fervorosa tem a sua vida de piedade toda dirigida por um regulamento particular fácil de ser observado e bem criterioso. Não omite facilmente qualquer prática de piedade. E’ de uma fidelidade extrema, sobretudo à meditação. Se graves ocupações ou verdadeira necessidade a impedem, procura, logo que seja possível, suprir a falta. A alma tíbia sob qualquer pretexto omite os exercícios de piedade, passa dias sem meditação, e até mesmo sem práticas de piedade de qualquer espécie. Ora, isto é exatamente o contrário do fervor. “Não digo que isto prove tudo, diz o Pe. Faber, mas prova muito. Seja como for, sempre que existir tibieza, existirá este sintoma”. 2. Fazer os exercícios de piedade com negligência.  Na tibieza também há oração, missas, confissões, comunhões, terços, etc., mas a rotina vai inutilizando tudo. A rotina e a má vontade. Confiss

Você sabia que um retiro inaciano pode mudar seu cérebro?

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Pesquisadores descobriram que os Exercícios Espirituais mudam nosso cérebro para melhor Pesquisadores do  Marcus Institute of Integrative Health  da Universidade Thomas Jefferson descobriram que os retiros inacianos causam “mudanças significativas” no cérebro. Dr. Andrew Newberg, diretor de pesquisa do  Marcus Institute , publicou os resultados do estudo em  Religion, Brain and Behaviour  (Religião, Cérebro e Comportamento) . Segundo o Dr. Newberg, o estudo, que foi financiado pelo  Fetzer Institute , mostrou “mudanças significativas nos transportadores de dopamina e serotonina após o retiro de sete dias”. “Como a serotonina e a dopamina fazem parte da recompensa e dos sistemas emocionais do cérebro, isso nos ajuda a entender por que essas práticas resultam em experiências emocionais poderosas e positivas”, acrescentou ele, conforme citado no  Catholic Herald . Tanto a dopamina quanto a serotonina estão intimamente envolvidas em várias funções cerebrais, e ambas também no

Conete-se ao que importa !

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DESCULPAR E ESPERAR

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É impossível existir bondade sem compreensão. E é impossível existir verdadeira compreensão sem a disposição de desculpar. Todas as vezes que julgamos uma pessoa e concluímos, como quem dita uma sentença: “Ela é assim”, “é insuportável”, “é maçante”, “é preguiçoso”, etc., estamos a  condená-la . Ao fazer tais juízos, colocamos nos outros uma etiqueta, como se faz num frasco ou num inseto colecionado, e os fechamos nessa definição. Dizer de uma pessoa: “Ela é assim” equivale a perder a esperança de que venha a mudar. Como se partíssemos da base de que vai ser assim para sempre e de que o máximo de bondade que lhe podemos dedicar é apenas sermos pacientes, suportando-a tal como é. Mas essa apreciação é falsa, está viciada na raiz, porque todo o ser humano tem na alma “sementes de bondade”, latentes mas reais, que podem ser desenvolvidas. Nenhuma pessoa consiste apenas nos defeitos que denota exteriormente. Todas têm infinitas possibilidades de bem que – com a graça de Deus, o s

Verdades e mentiras

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Honra à verdade Desta vez, vamos meditar sobre as mentiras, grandes e pequenas, da nossa vida cotidiana: «a nossa mentira de cada dia…». Alguém, com humor pessimista, dizia que a mentira é um esporte tão amplamente praticado que bate de longe todos os demais e cada dia adquire técnicas e requintes de maior quilate. Opinião semelhante era a do escritor que há anos deixou estampados estes comentários: «Mente-se por palavras, mente-se por atos, mente-se por atitudes, mente-se por escrito, mente-se pelo silêncio, mente-se pelas curvaturas da espinha dorsal, mente-se pelo olhar, mente-se nas ruas, nas vitrines, nos negócios, nas escolas, nas assembléias, nas reuniões, mente-se despudoradamente” (Gladstone Chaves de Melo, O reino da mentira, na revista A Ordem, vol. XLIII, n. 6, junho, 1950). Uma repulsa como esta, acre e forte, manifesta “em negativo” um sentimento que está arraigado no fundo da alma de todos: o amor à verdade, o mal-estar que causa ver a verdade ofendida. P