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Mostrando postagens de julho, 2019

EXEMPLOS: EU NÃO TINHA IDENTIDADE

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EU NÃO TINHA IDENTIDADE Nos  Irmãos Karamázovi , Dostoiévski escreve: «A essência íntima do homem não é apenas viver, mas viver para alguma coisa. Sem uma noção firme do motivo para que vive, o homem não há de querer viver, e preferirá destruir-se». É assim que andava sem rumo André Frossard, filho do primeiro secretário-geral  do Partido Comunista francês, antes de que Cristo, inopinadamente, o “apanhasse”. «Eu não tinha identidade – escreveu –. Deus foi o primeiro a dar-me um nome, assim como no íntimo te chama a ti que me lês e que, grande ou pequeno, célebre ou humilde, só és conhecido por Ele». Só Deus pode nos mostrar o rumo que salva do deserto. Só ele pode nos dar uma estrela-guia e um  nome novo  ( Ap  2,17), e derramar na nossa alma as águas vivas da graça do Espírito Santo,  que saltam até a vida eterna  ( Jo  4,14). E,com elas, vem a paz e a alegria ( Gl  5,22). Adaptação de um trecho do livro  O espelho dos Salmos

SALMOS: ASAS PARA FUGIR DO BEM

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ASAS PARA FUGIR DO BEM “ Ah! Se eu tivesse asas para voar! … Fugiria para longe ” ( Salmo  55,6-8). “ Vamos quebrar suas correntes [de Deus] e libertar-nos da sua opressão ” ( Salmo  2, 3) Na meditação anterior considerávamos a necessidade de termos  asas de sinceridade e coragem para fugir das tentações, das desculpas e da autossuficiência, que nos afastam de Deus. Refletindo por outro ângulo, pode-se afirmar que também tentações, desculpas e autossuficiência possuem asas – asas de morcego – para fugir da luz de Deus e esquivar o bem. Sobre essas  asas de morcego  vamos meditar agora um pouco, fixando a atenção apenas em dois pontos. Fugir da Cruz de Cristo . Já contemplamos a figura de são Pedro, fraco, que morria de medo de que descobrissem que era discípulo de Cristo, e assim não foi capaz de fugir da tentação. Ora, antes disso, deu-se um episódio que nos permite enxergar as raízes mais profundas dessa fraqueza. Conta o Evangelho que, depois de Pedro ter feito,

Beijo a tua paixão

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Beijo a tua paixão, com a qual fui libertado das minhas más paixões. Beijo a tua Cruz, com a qual condenaste o meu pecado e me libertaste da condenação à morte. Beijo aqueles cravos, com que removeste o castigo da maldição. Beijo as feridas dos teus membros, com que foram curadas as feridas da minha rebelião. Beijo a cana com que assinaste o atestado da minha libertação e com que feriste a cabeç a arrogante do dragão.  Beijo a esponja encostada aos teus lábios incontaminados, com que a amargura da transgressão me foi transformada em doçura. Tivesse podido eu degustar aquele fel, que dulcíssimo alimento não teria sido! Tivesse podido eu tomar o vinagre, que bebida agradável! Aquela coroa de espinhos teria sido para mim um diadema régio. Aquelas cusparadas me teriam ornado como esplêndidas pérolas. Aquelas zombarias me teriam ornado como sinal de profundo obséquio.Aquelas bofetadas me teriam glorificado como o prestígio mais alto. Eu te beijo, Senhor, e

Corpus Christi

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Eis o pão que os anjos comem transformado em pão do homem; só os filhos o consomem: não será lançado aos cães! Em sinais prefigurado, por Abraão foi imolado, no cordeiro aos pais foi dado, no deserto foi maná... Bom Pastor, pão de verdade, piedade, ó Jesus, piedade, conservai-nos na unidade, extingui nossa orfandade, transportai-nos para o Pai! Aos mortais dando comida, dais também o pão da vida; que a família assim nutrida seja um dia reunida aos convivas lá do céu! #Corpus Christi  

"Quantas vezes desejaríamos que Deus se mostrasse mais forte!

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"Quantas vezes desejaríamos que Deus se mostrasse mais forte! Que Ele castigasse duramente, que abatesse o mal e que criasse um mundo melhor!   Todas as ideologias do poder justificam-se desta forma, justificam a destruição do que se opõe ao progresso e à libertação da humanidade.   Nós sofremos pela paciência de Deus. E, não obstante, todos necessitamos da sua paciência.   O Deus, que se fez cordeiro, diz-nos que o mundo se salva pelo Crucificado e não pelos crucificadores. O mundo é redimido pela paciência de Deus e destruído pela impaciência dos homens."   #Bento XVI

IMPORTANTÍSSIMO PARA O CATOLICISMO E PARA O MUNDO...

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O que os demônios disseram através de Anneliese Michel. Alemanha 1975) Anneliese (nascida em 1952) era uma menina piedosa de uma família fortemente católica. Ela fazia parte desse período na Igreja quando a Santa Missa mudou (algumas legítimas, outras definitivamente não). Quando a comunhão na mão foi introduzida, instintivamente sentiu que isso estava errado, então ela parou de ir à sua paróquia e procurou outra. Também foi uma época em que muitos clérigos pararam de acreditar em muitas doutrinas, por exemplo, em demônios. Foi uma época de dissensão em muitas partes da Igreja Ocidental. A rebelião contra a Humanae Vitae (1968) foi extensa, e muitos outros ensinamentos foram questionados ou questionados. Poderíamos chamar este período de uma confusão diabólica. Infelizmente a confusão não acabou. Anneliese Michel teve uma visão de Nossa Senhora aos 20 anos. Nossa Senhora perguntou se estava disposta a sofrer muito pelos jovens e pelos padres alemães. Ela concordou. O sofrimen

Oração Devocional: 10 dicas para você crescer na vida íntima com Deus

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Você sabia que a oração devocional é um ótimo instrumento para se obter uma vida de intimidade com Deus Quando você é amigo de alguém, geralmente, se aproxima puxando papo, criando uma intimidade. Da mesma forma é com Deus, quando você se achega e passa a falar com Ele, logo, recebe Sua resposta.   Oração cria amizade com Deus. Através da oração devocional, sabemos que Ele nos escuta e que conhece muito bem o que é melhor para nós. Quando você cria comunhão, o coração de Deus se volta prontamente à você.  Oração traz intimidade . Deus fala e responde aos nossos questionamentos. Quando você está atento a voz do Senhor , você se sente seguro e livre.  Oração gera liberdade/ libertação . Para ajudar a se aproximar mais de Deus , elaboramos uma lista de orações que vão fazer você crescer na sua amizade com o Senhor: 1.Oração do Santo Terço O Papa São João Paulo II dedicou uma encíclica ao Santo Terço, onde ele afirmava que “O Rosário coloca-se ao serviço do ideal de que,

Oração do Papa João Paulo II a Santo Pio de Pietrelcina

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Ensine-nos, nós lhe pedimos, a humildade de coração para sermos incluídos entre os pequeninos de que fala o Evangelho, aos quais o Pai prometeu revelar os mistérios do Seu Reino. Ajude-nos a ter um olhar de fé, capaz de reconhecer prontamente nos pobres e nos sofredores a face do próprio Jesus. Sustente-nos nos momentos de luta e de provações e, se cairmos, faça com que experimentemos a alegria do sacramento do perdão. Transmita-nos a terna devoção a Maria, Mãe de Jesus e nossa. Acompanhe-nos na peregrinação terrena em direção à Pátria abençoada, aonde também esperamos chegar um dia para contemplar eternamente a Glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Oração do Santo Padre Pio na visita ao Santíssimo Sacramento

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Senhor Jesus Cristo, que por amor aos homens habitais noite e dia no Sacramento, esperando, chamando, acolhendo todos os que o vêm visitar, eu creio que estais realmente presente nesse tabernáculo. Adoro-vos abismado que estou no meu nada, e agradeço-vos por tantas graças que me haveis concedido, especialmente a de Vos terdes dado por advogada Maria, a Vossa Santa Mãe, e me terdes chamado a visitar-Vos nesta igreja. Saúdo hoje o Vosso adorável coração e espero saudá-lo por um triplo fim: • Em agradecimento por este dom magnífico. • Em compensação de todas as injúrias que vos fazem os Vossos inimigos, neste Sacramento. • Quero por esta visita adorar-Vos em todos os recantos da terra. Meu Jesus, amo-Vos de todo o coração. Lamento ter no passado ofendido tantas vezes a Vossa bondade infinita. Proponho com a Vossa graça não Vos tornar a ofender para o futuro e para o momento presente o mesmo. Na minha miséria, consagro-me inteiramente a V

Como uma esposa, mãe e santa sueca nos ensina a lidar com as decepções da vida

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Quando a vida não acaba como planejada ou você se sente um fracasso, inspire-se em Brígida da Suécia Há momentos na vida em que tudo parece dar errado. Então é preciso discernir cuidadosamente sobre nossas escolhas e decisões. Uma esposa, mãe e religiosa de centenas de anos atrás nos dá pistas de como discernir a vontade de Deus em meio às dificuldades. Seu nome é Brígida, da Suécia, e ela é recordada pela Igreja no dia 23 de julho. Sua vida teve algumas reviravoltas surpreendentes. Mas ela conseguiu superar seus fracassos com a graça de Deus, até se tornar santa. Brígida era esposa e mãe em 1300. Quando adolescente, ela se casou com um homem chamado Ulf, a quem ela amou muito. Eles tiveram oito filhos e muitas das crianças viveram até a idade adulta, o que não era comum na época. Depois de embarcar em uma peregrinação juntos, Brígida viu seu marido ficar muito doente e quase morrer. Ela rezou fervorosamente por ele, e ele se recuperou. Mas então, pouco tempo depois, e

Hábitos do bom católico: a leitura espiritual

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Um modo efetivo de alcançar o objetivo de crescer em santidade mediante a leitura espiritual é ir além da leitura propriamente dita A conquista dos  bons hábitos  requer tempo e perseverança: eles vão sendo adquiridos e assimilados de forma gradual – e correm o risco de enfraquecer se não forem  praticados regularmente . Isto vale também para o nosso  relacionamento com Deus : para que ele cresça, temos que dedicar tempo todos os dias a conversar com Ele. Outro é o hábito da  leitura espiritual . Mesmo alguns minutos de  leitura do Novo Testamento , todos os dias, nos permitem identificar-nos com as palavras e com as obras de nosso Salvador. É altamente recomendado, ainda, dedicar um tempo diário a ler algum dos muitos livros  clássicos da espiritualidade católica  – de preferência, se você tiver um diretor espiritual, com a recomendação personalizada dele para você. Um modo efetivo de alcançar o objetivo de crescer em santidade mediante a leitura espiritual

A “soberba disfarçada” dos que não têm tempo para Deus

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Rezamos, então? Ah, sim, rezamos! Mas o fazemos do nosso modo e em nosso tempo. As regras, somos nós que as ditamos; os termos, nós que os estabelecemos. Rezamos, sim, mas os deuses, no fundo, somos nós. No calendário litúrgico anterior à reforma litúrgica de Paulo VI, o Tempo depois de Pentecostes (correspondente ao “Tempo Comum” de agora) era inaugurado com a  parábola do grande banquete  (cf.  Lc  14, 16-24). O texto, proclamado no domingo seguinte à grande solenidade de  Corpus Christi  (o 2.º depois de Pentecostes), servia de “complemento” para os ensinamentos desta grande celebração [1],  lançando uma luz sobre toda a nossa vida espiritual . Em primeiro lugar, o banquete a que faz referência Nosso Senhor nesta parábola pode significar várias coisas. Numa outra versão da mesma história, presente no Evangelho de S. Mateus (22, 1-14), Jesus fala mais propriamente de um banquete “nupcial”, ou seja, de um casamento. Com essa analogia, Ele quer fazer referência à união entre D