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Mostrando postagens de novembro, 2013

Alguns tipos de de cegueira

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Primeira espécie de cegueira, causada pela desatenção: a dos cegos que vêem e não vêem juntamente, contradição já anunciada por Cristo. O profeta Eliseu e a cegueira dos cavaleiros do rei da Síria. Os anjos de Deus e a cegueira dos habitantes de Sodoma. Os discípulos de Emaús e a inadvertência do olhar. Admoestação dos profetas Jeremias e Isaías.      Segunda espécie de cegueira, causada pela paixão: a dos cegos que vêem uma coisa por outra. O cego do Evangelho que via os homens como árvores. A cegueira de nossos primeiros pais e dos falsos profetas da República dos Hebreus. Enganos dos moabitas, do rei Assuero e dos apóstolos perturbados por paixões diversas.   Terceira espécie de cegueira, causada pela presunção: a dos cegos que vendo o demais, só a sua cegueira não vêem. A parábola do cego que guiava a outro cego. Repreensão de S. João ao bispo de Laodicéia. Harpastes, a criada de Sêneca. A queda do velho Tobias e a de nossos primeiros pais. A cega presunção do

Oração em espírito sincero

Senhor, Deus da minha fé, eis-me aqui diante de tua presença para reconhecer que tu és o Grande, o Infinito, o Misericordioso! Quero, agora, diante de ti, mergulhar dentro de mim e elevar meu coração e pedir perdão de todas as minhas fraquezas, por teu amor. Tu conheces meus pensamentos, sentimentos e comportamentos. A tua inteligência infinita penetra todo o meu ser, o meu eu profundo, para me tornar consciente da verdade de mim mesmo. Neste momento, meu Deus, me deparo com a verdade do meu ser, minha fragilidade, meu pecado. Mas vejo também coisas belas que me deste por teu amor. Com simplicidade te peço um coração humilde, compreensivo e bom, para que eu possa te servir, amorosamente, no meu próximo. Eu conto contigo, Senhor, agora e sempre. Amém. Frei Anízio Freire, OFM

Dificuldade em amar

"De modo geral, as pessoas que mais encontram dificuldades em se amar são aquelas que não se mostram dispostas a perdoar. O perdão, além de retirar um fardo pesado de seus ombros, é a chave que abre a porta para que possa entrar o amor."  (Louise L. Hay)

Santa Catarina de Alexandria - Protetora dos Estudantes

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Santa Catarina nasceu em Alexandria, no Egito, pelo ano de 300. Estudou filosofia, teologia e outras ciências. Em discussão pública com filósofos pagãos, superou-os a todos, não deixando nenhuma pergunta sem resposta. Por isso é tida como auxiliadora dos estudantes. Por ter sido condenada a ser torturada numa roda de engrenagens é também protetora contra os acidentes de trabalho. Oração Santa Catarina de Alexandria, que tivestes uma inteligência abençoada por DEUS, abre a minha inteligência, fazei-me compreender as matérias de aula, dá-me clareza e calma na hora dos exames, para que possa ser aprovado. Eu quero aprender sempre mais, não por vaidade, nem só para agradar aos meus familiares e professores, mas para ser útil para mim mesmo, a minha família, à sociedade e à minha Pátria. Santa Catarina de Alexandria, conto contigo. Conta também tu comigo. Eu quero ser um bom cristão para merecer a tua proteção. Amém. ( Ao começar o exame: Santa Catarina de A

Sobre Santa Catarina de Alexandria

Neste dia lembramos a vida desta santa que é inspiradora e protetora de um Estado brasileiro: Santa Catarina. Nascida em Alexandria, recebeu uma ótima formação cristã. É uma das mais célebres mártires dos primeiros séculos, um dos Santos Auxiliadores. O pai, diz a lenda, era Costes, rei de Alexandria. Ela própria era, aos 17 anos, a mais bonita e a mais sábia das jovens de todo o império; esta sabedoria levou-a a ser muitas vezes invocada pelos estudantes. Anunciou que desejava casar-se, contanto que fosse com um príncipe tão belo e tão sábio como ela. Esta segunda condição embargou que se apresentasse qualquer pretendente. "Será a Virgem Maria que te procurará o noivo sonhado", disse-lhe o ermitão Ananias, que tinha revelações. Maria aparece, de fato, a Catarina na noite seguinte, trazendo o Menino Jesus pela mão. "Gostas tu d'Ele?", perguntou Maria. -"Oh, sim". -"E tu, Jesus, gostas dela?" -"Não gosto, é muito feia". Catarin

Agradável a Deus

O apóstolo Pedro está explicando às suas comunidades o genuíno espírito de Evangelho nas suas aplicações concretas, referindo-se particularmente às condições e ao estado de vida de cada um. Nesse trecho dirige-se aos escravos convertidos à fé, os quais, como todos os escravos na sociedade da época, tinham que suportar incompreensões e maus-tratos absolutamente injustos. Essas palavras são dirigidas, por extensão, a todas as pessoas que, que em todos os tempos e lugares, são vitimas de incompreensões e injustiças por parte de seus próximos, sejam seus superiores, sejam colegas. "SE FAZEIS O BEM E SUPORTAIS O SOFRIMENTO, ISTO VOS TORNA AGRADÁVEIS A DEUS" A essas pessoas a Apóstolo recomenda que não cedam à reação instintiva que poderia se manifestar em tais situações, mas que imitem o comportamento adotado por Jesus. Exorta-os antes a responder com amor, vendo também nessas dificuldades e incompreensões uma graça, ou seja, uma ocasião permitida por Deus para dar mostras do

Na luta contra a impureza, vence quem foge

Na luta contra a impureza, vence quem foge Em matéria de castidade, não existem fortes nem fracos. Diante de uma tentação impura, vence quem recorre imediatamente a Deus, sem negociatas. Se há um mandamento que as pessoas reclamam ser difícil de cumprir, este é, sem dúvida, o sexto mandamento. O escritor C. S. Lewis reconhecia que “a castidade é a menos popular das virtudes cristãs”. Enquanto os de fora – e, não raro, os de dentro – inflam-se para falar da pobreza evangélica, das virtudes da paciência e da humildade, ergue-se, muitas vezes, em torno da moral sexual cristã, uma barreira de silêncio ou mesmo de desobediência. “Porém, escreve Lewis, não existe escapatória. A regra cristã é clara: ‘Ou o casamento, com fidelidade completa ao cônjuge, ou a abstinência total’.” Para aqueles que não descobriram a centralidade do amor de Deus na religião cristã, fica realmente muito difícil entender o porquê de “não pecar contra a castidade” ou a ratio de todas as demais normas mora

A finalidade do homem

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  1º) - Considera, meu filho, que Deus te criou à sua imagem e semelhança, que te deu uma alma e um corpo, sem que da tua parte houvesse para isso nenhum mérito. Ademais, pelo Batismo Deus te fez seu filho, te amou sempre e te ama ainda como Pai amoroso; o único fim para o qual te criou é para que O ames e sirvas a Ele nesta vida, e desse modo possas merecer um dia ser eternamente feliz com Ele no Paraíso. Não penses que vives neste mundo para divertir-te, enriquecer-te, comer, beber e dormir, como os animais irracionais; pois o fim para o qual foste criado é infinitamente mais nobre e mais sublime; ou seja, para amar e servir a Deus nesta vida, e salvar assim a tua alma. Se procederes desse modo, que consolo sentirá na hora da morte!...Mas, se pelo contrário não pensares seriamente em servir a Deus, que remorsos não sentirás naquele instante, em que reconhecerás claramente que as riquezas e os prazeres, que tanto procuraste na terra, só serviram para encher de amarguras

Rumo a um mundo novo

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As primeiras comunidades de seguidores de Jesus, diante das dificuldades e conflitos, lembravam as palavras do Mestre: "Tudo será destruído". Bem sabiam que era pura ilusão ficar admirando construções de pedra como o templo de Jerusalém, pois aquele mundo em que viviam passaria.  E, se acabaria, era natural quisessem saber quando. Mas a essa pergunta Jesus não responde. Nem responde a respeito dos sinais que indiquem a proximidade do fim. Usando a linguagem comum na época para se referir ao fim do mundo (linguagem apocalíptica), Jesus simplesmente fala dos desafios e conflitos que seus seguidores enfrentariam. Desde quando não existem enganadores, prometendo uma religião fácil, de prosperidade material? Desde quando não existem guerras entre as nações, terremotos, fomes e pestes? Desde quando os seguidores de Jesus, por lutarem por um mundo novo, deixaram de ser perseguidos e mortos? Então as palavras de Jesus nos indicam que, em vez de nos preocupar com o fim do mun

Elogio da Sabedoria

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Nela há um espírito inteligente,santo, único, múltiplo, sutil, móvel penetrante, imaculado, lúcido, invulnerável, amigo do bem, agudo, incoercível, benfazejo, amigo dos homens, firme, seguro, sereno, tudo podendo, tudo abrangendo, que penetra todos os espíritos inteligentes, puros, os mais sutis. A sabedoria é mais móvel que qualquer movimento e, por sua pureza, tudo atravessa e penetra. Ela é eflúvio do poder de Deus, uma emanação puríssima da glória do Onipotente, pelo que nada de impuro nela se introduz. Pois ela é reflexo da luz eterna, espelho nítido da atividade de Deus e imagem de sua bondade. Por outro lado, sendo só, ela tudo pode; sem nada mudar, tudo renova e, entrando nas almas santas de cada geração, delas fez amigos de Deus e profetas; pois Deus ama só quem habita com a Sabedoria. Ela é mais bela que o sol, supera todas as constelações: comparada à luz do dia, sai ganhando, pois a luz cede lugar à noite, ao passo que sobre a Sabedoria não prevalece ao mal. Sabe

O inferno? Quase ninguém mais acredita nele

Por D. Estêvão Bettencourt A razão por que muitos em nossos tempos não acreditam no inferno, é que nunca tiveram explicação exata do que ele significa: é frequente conceber-se o inferno como castigo que Deus inflige de maneira mais ou menos arbitrária, como se desejasse impor-se vingativamente como Soberano Senhor; o réprobo seria atormentado maldosamente por demônios de chifres horrendos, em meio a um incêndio de chamas, etc. — Não admira que muitos julguem tais concepções inventadas apenas para incutir medo ; não seriam compatíveis com a noção de um Deus Bom. Na verdade, o inferno não é mais do que a consequência lógica de um ato que o homem realiza de maneira consciente e deliberada aqui na terra; é o indivíduo quem se coloca no inferno (este vem a ser primàriamente um estado de alma; vão seria preocupar-se com a sua topografia) ; não é Deus quem, por efeito de um decreto arbitrário, para lá manda a criatura, É o que passamos a ver. Admitamos que um home

A celebração da morte para a vida Franciscana

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Por  Frei Hugo Baggio , OFM. Museu do Brooklyn, "São Francisco salva as almas do Purgatório" Francisco faz da morte uma celebração, uma liturgia. Por ser ela um fato humano, uma realidade "da qual homem algum pode escapar", ele a convoca para unir-se aos demais elementos vitais do homem: o sol, a lua, a terra com suas flores e frutas, as estrelas e o vento, a água cristalina e cantante. Não é ela a mensageira de uma fatalidade, embora homem vivente algum dela possa esquivar-se, não é destruidora da tessitura da vida e separadora de corações e dos elementos naturais. Não é uma criatura deformada, repelente, intrusa ou alheia à criação de Deus. Ela é também uma criatura nascida, como todas, da bondade de Deus. Se para Francisco todas as criaturas são irmãos e irmãs, também a morte é a irmã, aquela que nos toma pela mão e nos conduz por este trecho do caminho, misterioso e sombrio. Misterioso porque não temos dele nenhuma experiência. Tudo o

"Porque sentimos medo diante da morte?"

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Depois de ter celebrado a Solenidade de Todos os Santos, hoje a Igreja convida-nos a comemorar todos os fiéis defuntos, a dirigir o nosso olhar para os numerosos rostos que nos precederam e que concluíram o caminho terreno.  Na Audiência deste dia , então, gostaria de vos propor alguns pensamentos simples sobre a realidade da morte, que para nós cristãos é iluminada pela Ressurreição de Cristo, e para renovar a nossa fé na vida eterna. Como disse ontem no Angelus , nestes dias vamos ao cemitério para rezar pelas pessoas queridas que nos deixaram, é quase como ir visitá-las para lhes manifestar, mais uma vez, o nosso carinho, para as sentir ainda próximas, recordando também, deste modo, um artigo do Credo: na comunhão dos Santos há um vínculo estreito entre nós que ainda caminhamos nesta terra e muitos irmãos e irmãs que já alcançaram a eternidade. Desde sempre, o homem preocupou-se pelos seus mortos e procurou conferir-lhes uma espécie de segunda vida, através da atenção

A vida presente e a futura

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Entram em cena, neste domingo, os casos de duas famílias, com sete irmãos cada uma, para ilustrar o mesmo tema: a ressurreição dos mortos. O primeiro (primeira leitura) é histórico e o segundo (evangelho) é fictício. O caso do evangelho, proposto pelos saduceus, que negavam a ressurreição, vem questionar a crença na vida após a morte. Querem testar Jesus a respeito do despropósito, segundo eles, da fé na vida eterna. Jesus, percebendo a malícia dos seus opositores e não se prendendo à lei do levirato, desmascara-os e esclarece que a vida após a morte não é continuação da presente. As preocupações e as questões desta vida não perdurarão na eternidade. A vida de ressuscitados será diferente da que temos hoje. O que será da pessoa após a morte? Eis uma questão que está sempre na cabeça de qualquer mortal - também dos cristãos. Outra questão que nos incomoda: Por que temos de morrer? O certo é que, alguns antes e outros depois, todos morreremos. A fé na ressurreição não nos aliena da

A lâmpada voltiva de São Francisco de Assis

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Revista San Francesco Patrono d'Italia | Trad. e Adapt.: Cleiton Robsonn . Detalhe do verso de Dante: " Altro non è che di Suo lume un raggio " A Lâmpada Ao Arquiteto Ugo Tarchi foi confiada a tarefa de desenhar uma lâmpada votiva e nos primeiros dias de Setembro 1937, enviou ao Ministro Geral o desenho da lâmpada, com uma descrição detalhada: “A lâmpada votiva, de 1 metro e 20 centímetros é toda em bronze polido (fosco) e prata. No eixo central, está forjada a cruz, alçada desde o meio da taça, que em sua forma semisférica simboliza o mundo. No alto, a coroa de torres da Itália, o brasão da Casa de Savoia, o Feixe de varas (Lictor), a Loba Romana e o brasão da cidade de Assis. Sobre a orla da copa, na parte externa, contra o fundo luminoso do alabastro as palavras do verso dantesco: 'Não é mais que um raio de Sua luz'. Abaixo da copa a frase de dedicatória: 'Dos Municípios da Itália para o Santo'. Acima da taça, três pombas de prata

A utopia de um mundo onde caibam todos os mundos

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Vivemos, para todos os efeitos, em um mundo globalizado. E o que se convencionou chamar de “Globalização” é, no fundo, uma construção ideológica do neo-liberalismo a serviço do mercado que se caracteriza por uma tríplice pretensão: onipotência, onipresença e onisciência. Talvez a melhor caracterização que temos da Globalização seja aquela feita com invejável rigor e plasticidade por E. Morin. Segundo ele, estamos navegando rumo a uma era planetária movida por duas hélices. As hélices não remontam propriamente à imagem do avião, mas aos modelos helicoidais do nosso DNA. A primeira se encontra sob a hegemonia do poder-dominação e é impulsionada por quatro motores: a ciência sujeita à técnica que, por sua vez, é submetida à indústria, que, por sua vez, é subordinada à lógica do lucro. Deste modo, segundo Morin, a nave espacial Terra é colocada em movimento por esses quatro motores interconectados. A segunda distingue-se pela luta pelos direitos da pessoa humana, pelo direito dos povos

70 mil acessos

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NOSSO MUITO OBRIGADO A TODOS. ATINGIMOS MAIS DE 70 MIL ACESSOS, ESPERAMOS QUE MESMO EM MEIO A TODAS AS DIFICULDADES QUE ENFRENTAMOS PARA LEVAR O EVANGELHO A TODOS OS CANTOS DO MUNDO, NUNCA PERCAMOS A ESPERANÇA. TODOS OS DIAS ALGUÉM PRECISA OUVIR SOBRE JESUS CRISTO, SOBRE SUA PESSOA, SUA HISTÓRIA, SUA AÇÃO NAS NOSSAS VIDAS, POIS ATRAVÉS DELE MUITAS VIDAS CONTINUAM SENDO TRANSFORMADAS, VAMOS EM FRENTE, AVANTE...   A EQUIPE: FILHOS ESPIRITUAIS DE PE. PIO

Fiéis falecidos

02 de Novembro. Hoje a Igreja celebra o dia de todos os fiéis falecidos. O Purgatório: lugar de Purificação. Neste mês de Novembro, a Igreja convida-nos com maior insistência a rezar e a oferecer sufrágios pelos fiéis defuntos do Purgatório. Com esses irmãos nossos, que “também participaram da fragilidade própria de todo o ser humano, sentimos o dever - que é ao mesmo tempo uma necessidade do coração - de oferecer-lhes a ajuda afetuosa da nossa oração, a fim de que qualquer eventual resíduo de debilidade humana, que ainda possa adiar o seu encontro feliz com Deus, seja definitivamente apagado”, ensina-nos João Paulo II. No Céu, não pode entrar nada de impuro, nem “quem cometa abominação ou mentira, mas somente aqueles que estão inscritos no livro da vida” (Apocalipse 21). A alma desfeada pelas faltas e pecados veniais não pode entrar na morada de Deus: para chegar à eterna bem-aventurança, tem de estar limpa de toda a culpa. O Céu não tem portas - escreve Santa Catarina de Gênova -, e