Cuidado: falsários seguem agindo em nome de padres e paróquias no Brasil


Desta vez, o alerta é emitido pelo Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Fortaleza

Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Fortaleza, CE, está avisando aos fiéis que alguns falsários vêm se passando por integrantes do seu grupo de jovens e usando indevidamente o nome do pároco, pe. Ivan, para pedir dinheiro a fim de supostamente comprar cadeiras de rodas para pessoas idosas. O pe. Ivan informa que se trata de um golpe. Ele esclarece que as doações angariadas pela paróquia de Fátima para os seus projetos sociais são recebidas no próprio santuário.
Golpes semelhantes têm sido denunciados com frequência no Brasil. Alguns são agravados a ponto de os falsários chegarem a se passar por seminaristas e até por sacerdotes em plena celebração eucarística.
Em janeiro de 2018, a diocese de Anápolis, GO, emitiu um alerta a todos os fiéis a respeito de jovens que se apresentavam falsamente como seminaristas e diáconos visando obter donativos em dinheiro para as suas supostas ordenações sacerdotais. O comunicado oficial com o alerta contra o golpe foi assinado pelo próprio bispo, Dom João Wilk.
Em outubro de 2017, a diocese de Caruaru, PE, denunciou o uso indevido de “vestes eclesiásticas e litúrgicas por parte de cristãos leigos residentes em Gravatá – PE e Camocim de São Félix – PE“, e, identificando os envolvidos pelo nome, explicou que se tratava de pessoas que tinham se afastado da Igreja Católica Apostólica Romana: “Eles vêm confundindo o povo com roupas litúrgicas da Igreja Católica, afirmando que celebram Missa e outros sacramentos, numa inequívoca afronta à legislação vigente, notadamente o Artigo 7° do Decreto n. 7.107, de 11/02/2010 (Acordo Brasil – Santa Sé), que ‘garante a proteção dos lugares de culto da Igreja e de suas liturgias, símbolos, imagens e objetos cultuais contra toda forma de violação, desrespeito e uso ilegítimo’“.
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A Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista, SP, precisou retirar do presbitério os mesmos jovens denunciados pela diocese de Caruaru assim que descobriu a sua falsidade ideológica: eles tinham chegado a participar de algumas partes da celebração eucarística transmitida pelo canal Canção Nova em 13 de dezembro do mesmo ano.

Cuidados a tomar

Diante da onda de falsários atuando indevidamente em nome da Igreja, a própria Canção Nova divulgou orientações do episcopado brasileiro sobre como reconhecer um verdadeiro sacerdote:

A agência ACI Digital também publicou orientações aos fiéis sobre como identificar falsos sacerdotes:
Como reconhecê-los?
1. Os falsos sacerdotes não têm paróquia nem território designado porque não pertencem à Igreja Católica, portanto, não se encontram nos registros das dioceses.
3. Costumam atuar em lugares distantes da paróquia da cidade como em pequenas comunidades onde não há sacerdotes. É necessário saber que os sacerdotes católicos não podem celebrar casamentos, batizados e, em geral, oficiar Missas fora da paróquia ou um templo público reconhecido.
4. Criam laços de amizade com os paroquianos e ministram “sacramentos” sem ter em conta os impedimentos.
5. Cobram dinheiro ao final da Missa que celebram, “solicitando uma contribuição econômica”.
6. Pedem donativos para algum lar, orfanato ou asilo que não existe. Em alguns casos, até oferecem seus serviços aos próprios sacerdotes para ajudá-los na festa paroquial ou na Semana Santa.
7. Uma grande porcentagem deles são pessoas que estudaram no seminário, mas por diversas razões foram expulsos; outros serviram em alguma paróquia como sacristãos ou simplesmente encontraram uma forma de extorquir os fiéis e até os mesmos presbíteros porque conhecem as celebrações litúrgicas.
Medidas preventivas
1. Buscar na nossa paróquia orientações sobre os requisitos necessários para a celebração dos sacramentos.
2. Em caso da perda de um familiar, recorrer à paróquia mais próxima ao velório ou à nossa própria paróquia para solicitar os serviços correspondentes.
3. Nunca aceitar sacerdotes que se fazem conhecer por cartões de apresentação ou que oferecem “serviços em domicílio”.
4. Exigir do sacerdote a credencial expedida pela diocese correspondente.
5. Se não é possível encontrar um sacerdote, é obrigação dos fiéis se abster das celebrações dos impostores, pois não têm nenhuma validez.
6. Deve-se denunciar o falso sacerdote imediatamente às autoridades eclesiásticas.
7. Advertir outros fiéis a ter cuidado com o impostor.

https://pt.aleteia.org/2019/02/27/cuidado-falsarios-seguem-agindo-em-nome-de-padres-e-paroquias-no-brasil/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt 

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