"DUPLO PAPEL DAS ESSÊNCIAS CELESTIAIS"


Quais são as imagens figurativas das potências angélicas: o fogo, a forma humana, os olhos, o nariz, as orelhas, a boca, o tato, as pálpebras, as sobrancelhas, a flor da idade, os dentes, os ombros, os braços, as mãos, o coração, o peito, o dorso, os pés, as asas, a nudez, a vestimenta, os véus brilhantes, o manto sacerdotal, os cintos, os bastões, as lanças, os
machados, as correntes, os ventos, as nuvens, o bronze, o âmbar, os coros, os aplausos, as nuanças das pedras coloridas, a forma de leão, aquela do boi e da águia, os cabelos, os mantos cavalares, os rios, os carros, as rodas e a alegria que se atribui aos anjos. Continuando nossa reta eis o que nos resta dizer. O olho de nossa inteligência vai afrouxar, se você vê bem, o esforço pelo qual ele se ensaiava de maneira angélica nas mais altas visões. Nós vamos descer de novo aos planos da divisão e da multiplicidade para a
diversidade polimórfica das figuras que os anjos assumem. Retornaremos em seguida aos nossos passos e subiremos das imagens para a simplicidade das essências celestes. Mas saiba primeiramente (Maurice de Gandillac acrescenta aqui: "somente isso") que as
interpretações sagradas das imagens figurativas revelam às vezes que as mesmas ordens das essências celestes, tanto iniciam quanto são iniciadas, que aquelas da última ordem iniciam e que aquelas da primeira ordem são iniciadas e que elas possuem todas, como se diz,
potências superiores, médias e inferiores, sem que portanto exegeses (estudos) desse gênero tenham nada de irracional. Com efeito, pretender que todas juntas, tais ordens sejam iniciadas por aquelas que as precedem e que essas últimas recebam delas a mesma
iniciação, ou ainda, que as superiores iniciando as inferiores, sejam a seguir iniciadas por aquelas mesmas que elas iniciaram, seria o puro absurdo e a confusão total. Mas afirmandose que as mesmas essências iniciam e são iniciadas nós não entendemos por essa afirmação,
que elas iniciam as mesmas que as iniciaram: nós apenas queremos dizer que cada uma delas é iniciada por aquelas que as precedem e que ao mesmo tempo elas iniciam aquelas que a seguem.
Não há então nenhuma inconveniência em afirmar que as figurações sagradas que as Escrituras nos apresentam, podem se atribuir às vezes sem modificação, propriamente e verdadeiramente, às vezes às potências primeiras, às vezes às médias, às vezes às últimas.
Por exemplo: o poder de se elevar ao alto por um movimento constante de conversão, aquele de executar em torno de si próprio uma indefectível revolução conservando suas próprias potências, o poder de participar na potência providencial comunicando-se processivamente com as ordens inferiores, tudo isso convem, sem mentir, a todas as
essências celestes, a algumas todas as vezes (como se disse muitas vezes) de modo eminente e total, às outras de modo parcial e inferior.
É necessário que abordemos agora o problema colocado e que comecemos a elucidação das figuras, procurando o porquê da Teologia, como se pode constatar, situar as alegorias tiradas do fogo quase acima de todas as outras. Você notará, com efeito, que ela não só nos
apresenta rodas de fogo ardente (Dan 7:9), mas ainda animais como brasas de fogo ardente (Ez 1:13) e homens com semelhança de fogo (Ez 1:27) (Maurice traz "brilhantes como de fogo"). Ela imagina em volta das essências celestes mãos cheias de brasas acesas (Ez 10:2)
e rios de fogo (Dan 7:10). Ela afirma em outra passagem que os tronos são de chamas de fogo (Dan 7:9) e invoca a etmologia da palavra serafins para declarar que essas inteligências superiores são incandescentes e para lhes atribuir as propriedades e os
atributos do fogo. No total, quer se trate da alta ou da baixa hierarquia, é sempre para as alegorias tiradas do fogo que vão suas preferências. Me parece que de fato, é a imagem do fogo que revela melhor o modo pelo qual as inteligências celestes se conformam a Deus. É
por isso que os Santos Teólogos descrevem freqüentemente sob forma incandescente essa essência suprasubstancial que escapa a toda figuração e é essa forma que fornece mais de uma imagem visível daquilo que nós ousamos chamar de propriedade teárquica.
O fogo sensível é, por assim dizer, presente em toda parte e ilumina tudo sem se misturar com nada, permanecendo sempre totalmente separado. Ele brilha com um clarão total e permanece ao mesmo tempo secreto, pois em si ele permanece desconhecido fora de uma
matéria que revele sua operação própria. Não se pode suportar o seu clarão nem contemplá-lo face a face, mas seu poder se estende por toda parte e de lá onde ele nasce ele tira tudo para si fazendo dominar (essas duas palavras faltam em Maurice) seu ato próprio. Por essa
transmutação ele faz dom de si a qualquer um que se aproxime por pouco que seja: ele regenera os seres por seu calor vivificante (Maurice traz "por sua vivificação"), ele os clareia por suas brilhantes iluminações, mas em si, ele permanece puro e sem mistura. Ele
tem o poder de decompor os corpos sem sofrer ele mesmo nenhuma alteração. Ele se agita vivamente. Ele vive nas alturas, ele escapa a toda atração terrestre, ele se move sem cessar, ele se move por si próprio e ele move os outros. Seu domínio se estende por toda a parte,
mas ele não se deixa prender em lugar algum. Ele não precisa de ninguém. Ele se aumenta insensivelmente, manifestando sua grandeza em toda matéria que o acolhe. Ele é ativo,
poderoso, invisível e presente por toda a parte. Negligenciado, ele parece que não existe.
Mas, sob o efeito dessa fricção que é como uma oração, ele aparece bruscamente com todas as suas qualidades; logo se o ve tomar um voo irresistível e é sem perder nada de si que ele se comunica jubilosamente em torno de si. Encontraremos ainda, mais uma propriedade do fogo que se aplica como uma imagem sensível às operações da Tearquia. Os conhecedores da Sabedoria Divina o sabem bem já que atribuem figuras incandescentes às essências
celestes, revelando assim que formas elas assumem e tanto quanto lhes é possível, a semelhança de Deus.
Mas eles usam também para os figurar alegorias antropomórficas, porque o homem possui uma inteligência; porque ele é capaz de olhar para o alto; porque ele se mantem firme e direito; porque sua natureza é aquela de um príncipe e de um chefe; porque se é verdade
que no plano sensível os animais desprovidos de razão tem maiores poderes que os do homem, no entanto, é ele que domina todos pelo entendimento de sua potência intelectual, pela soberania de seu poder racional, pelo caráter naturalmente livre e independente da sua
alma.
Quer me parecer ainda mais, que cada parte do corpo humano pode nos fornecer muitas imagens que se aplicam perfeitamente (essas seis últimas palavras faltam em Maurice) às potências celestes. Pode-se dizer que as faculdades visuais significam sua tendência a se
elevar, em plena claridade, para as Luzes Divinas assim como a maneira pela qual elas recebem impassivelmente as iluminações teárquicas com toda simplicidade "ternamente", com flexibilidade, sem resistência, em um voo rápido e puro. O discernimento dos odores significa o poder de agarrar ao máximo as suaves emanações que ultrapassam a
inteligência, de discernir da ciência segura seus contrários e deles fugir absolutamente. O ouvido significa o poder de participar na inspiração teárquica e dela tirar o saber que ela contem. O paladar significa a plenitude dos alimentos intelectuais e a arte de se abeberar
(matar a sede) na fecundidade dos canais divinos; o tato, a arte de distinguir seguramente o útil do nocivo; as pálpebras e as sobrancelhas, o cuidado com o qual elas conservam as visões intelectuais de Deus; a adolescência e a juventude a constante floração das potências
vitais; os dentes, a perfeição com a qual eles dividem o alimento que eles recebem, pois cada essência intelectual tendo recebido de uma essência mais divina, em dom, a intelecção unitiva, a divide e a multiplica providencialmente para elevar espiritualmente tanto quanto
possa a essência inferior (daquela que ela é encarregada).
As espáduas (ombros), os braços e as mãos, representam o poder de fazer, de agir, de operar; o coração é o símbolo de uma vida conforme a Deus e que espalha em sua bondade sua própria potência vital sobre os seres submetidos a sua Providência; o peito revela a
muralha inexpugnável (segura) ao abrigo da qual um coração generoso espalha seus dons vivificantes; o dorso (costa) figura a reunião de todas as potências que engenharam a vida; os pés, o caráter móvel e rápido desse curso perpétuo que os conduz para as realidades
divinas. É por isso que as alegorias divinas colocam asas nos pés das santas inteligências, pois as asas significam uma rápida elevação espiritual, uma elevação celeste, uma progressão para o alto, uma ascensão que libera a alma de toda baixeza; A ligeireza das
asas simbolizam a ausência de toda atração terrestre, o impulso total e puro, isento de todo peso, para os cimos; o corpo e os pés nús significam desembaraço, liberação, independência, purificação relativamente a toda suprafluidez exterior, assimilação máxima
à divina simplicidade.
Mas como a sabedoria, toda junta una e variada, veste sua nudez e as representa como portadoras de equipamentos, é necessário explicar agora, tanto quanto pudermos, as santas vestimentas e os instrumentos sagrados que se atribuem às inteligências celestes.
Eu penso que a toga luminosa e incandescente significa a forma divina; segundo o simbolismo do fogo, essa potência de iluminação que elas extraem da morada celeste que lhes foi determinada e que é o próprio lugar da luz; enfim o caráter totalmente inteligível da
iluminação delas e totalmente intelectual da visão delas. A toga pontifical significa o poder de se elevar espiritualmente até os espetáculos divinos e místicos e aí consagrar uma vida
inteira. Os cinturões significam o cuidado com o qual elas conservam suas potências genéticas; o poder que elas tem de se recolher, de unificar suas potências mentais reentrando nelas mesmas, e se dobrando novamente harmoniosamente (Maurice traz
"facilmente") sobre si no círculo indefectível (infalível) da própria identidade delas.
As varas representam o poder real, a soberanidade, a retitude com a qual elas conduzem todas as coisas a seu acabamento; as lanças e os machados, sua arte de discriminar o que é
estrangeiro, a sutileza, a atividade e a eficácia de suas potências de análise; os equipamentos dos geometras e dos arquitetos, seu poder de fazer fundação, de edificar e de acabar, e em geral, tudo que concerne à elevação espiritual e a conversão providencial de seus subordinados. Acontece também às vezes, que os instrumentos com os quais os
representamos simbolizam os julgamentos de Deus à respeito dos homens, uns representando as correções disciplinares ou os castigos merecidos, outros representando o socorro divino em circunstâncias difíceis "nos incêndios", o fim da disciplina ou o retorno a
anterior felicidade, ou ainda o dom de novos benefícios, pequenos ou grandes, sensíveis ou intelectuais. Em suma, uma inteligência perspicaz não ficaria embaraçada em fazer corresponder os sinais visíveis às realidades invisíveis.
Acrescentemos, que os chamamos ventos, para mostrar a rapidez com a qual elas agitam por toda parte de maneira quase instantânea, o vai-e-vem do alto para baixo e de baixo para o alto, pelo que elas elevam suas subordinadas até o cimo mais alto e pelo que elas inclinam
suas superiores a descer processivamente para se comunicarem com as essências inferiores e exercer a Providência delas para com essas últimas. Poder-se-ia dizer também que o nome de vento, que significa um espírito aéreo, revela a maneira pela qual as inteligências divinas
vivem em conformidade com Deus; pois esse nome contem a imagem e a marca da atividade teárquica (como foi mostrado mais explicitamente na Teologia Simbólica dando a exegese dos quatros elementos) graças a seu movimento natural e vivificante, graças a indomável impetuosidade de sua marcha adiante, graças ao mistério para nós incognoscível
(desconhecido) dos princípios e dos fins de seu movimento: "não sabes, (diz a Escritura) donde vem, nem para onde vai" (Jo 3:8).
Mas, a Escritura as representa também sob a forma de nuvens (Ez 10:4) para significar assim que as santas inteligências contêm de um modo que não é daqui de baixo, a plenitude da luz secreta; que tendo recebido em primeira mão e sem orgulho excessivo a efusão primordial dessa luz, elas a transmitem a suas subordinadas em segunda mão e de modo
generoso tanto quanto essas últimas possam receber; enfim elas possuem uma fecundidade que doa a vida e que faz crescer os seres e que os aperfeiçoa derramando sobre eles a chuva da inteligência, e chamando por chuvaradas fecundantes para partos vivificantes o seio que as recebeu.
Se a teologia atribui além disso às essências celestes a forma do cobre e do âmbar e aquela das pedras multicores (Ez 8:2; 40:3; Apoc 21:19-20), é porque o âmbar que reune em si as formas do ouro e da prata simboliza por sua vez a pureza incorruptível, inesgotável,
indefectível (infalível) e intangível que pertencem ao ouro e o clarão luminoso, brilhante e celeste que pertencem à prata. Quanto ao cobre pelas razões que foram ditas ele lembra seja o ouro seja o fogo. E no que concerne às formas multicores das pedras crê-se que elas
representam no branco, a luz; no vermelho, o fogo (1da pág.seg.) (essas quatro palavras faltam em Maurice); no amarelo, o ouro; no verde, o apogeu da juventude. Para cada espécie você encontrará assim um ensinamento espiritual na exegese simbólica das imagens
que ela representa.
A figura do leão (Ez 1:10; Apoc 4:7) deve revelar esse esforço soberano, veemente, indomável, pelo qual as essências celestes imitam tanto quanto elas podem o mistério da inefável (encantadora) Tearquia, envolvendo intelectualmente os traços desse mistério,
disfarçando-os modesta e misticamente sobre a via sobre a qual a iluminação divina as eleva.
A figura do boi (Ez 1:10; Apoc 4:7) marca a força e a potência, o poder de escavar sulcos intelectuais para receber as fecundas chuvas do céu, enquanto os chifres (essas 4 palavras faltam em Maurice) simbolizam a força conservadora e invencível.
A figura da águia (Ez 1:10; Apoc 4:7) indica a realeza, a tendência aos cumes, o voo rápido, a agilidade, a prontidão, a engenhosidade em descobrir os alimentos fortificantes, o vigor de um olhar estendido livremente, diretamente e sem desvio para a contemplação
desses raios, dos quais a generosidade do Sol teárquico multiplica-os.
A figura do cavalo (Apoc 6:2-8) significa a obediência e a docilidade. Se eles são brancos, essa limpidez tão próxima quanto possível da luz divina; se eles são baios (castanho ou amarelo torrado), o caráter misterioso; se eles são de uma cor entre o branco, o amarelo e a
camurça, o poder do fogo e sua eficácia; se eles são pretos com o dorso tendendo ao azul escuro e o baixo dorso tendendo ao branco, a síntese dos opostos e o poder de passar de um ao outro, essa adaptação dos superiores aos inferiores e dos inferiores aos superiores que
nasce da conversão de uns e do cuidado providencial dos outros.
Se nós não tivéssemos o desígnio (intenção) de conservar nesse tratado proporções harmoniosas, nós poderíamos considerar cada parte dos animais que acabamos de citar, todos os detalhes de sua estrutura física e nós não estaríamos errados de aplicar esses detalhes às potências celestes segundo o procedimento das imagens diferentes. É assim que, para quem quer se elevar do sensível ao espiritual as
faculdades irascíveis (iradas) desses animais ensinam essa virilidade da inteligência, da qual a cólera é o último eco; suas faculdades concuspiscentes (desejo de bens ou gozo material) ensinam o desejo amoroso que provam os anjos à volta de Deus; mais sinteticamente todas as sensações das bestas privadas de razão e a multiplicidade de suas partes ensinam as intelecções imateriais das essências celestes e suas potências sem diversidade. Mas para quem sabe raciocinar, esses exemplos bastam; dizendo melhor, a exegese de uma só dessas imagens paradoxais esclarece por analogia todos os símbolos do
mesmo tipo.
É necessário examinar ainda o que significa a aplicação alegórica às essências celestes dos nomes de rios, de rodas e de carros (Dan 7:10; Ez 10:2; 2Rs 2:11). Os rios de fogo significam esses canais teárquicos que generosamente não cessam de escoar seus fluxos sobre as essências celestes e que conservam assim sua vivificante fecundidade. Os carros significam essa comunidade que se liga ao mesmo varão do carro (nota do tradutor:
entenda-se os carros da época como carroças) essências de nível igual. Quanto às rodas aladas que avançam sem desvio nem inclinação, elas significam o poder de rolar de maneira reta, em linha reta sobre a via reta e sem desvio, graças a uma rotação perfeita que não pertence a esse mundo. Mas a alegoria sagrada das rodas da inteligência se presta ainda a uma outra exegese que corresponde a um outro ensinamento espiritual. Como diz, com
efeito, o teólogo, deu-se a elas o nome de galga que em hebreu significa ao mesmo tempo revolução e revelação (Ez 10:13). Essas rodas inflamadas e que recebem a forma divina tem o poder de rolar sobre elas mesmas, porque elas se movem perpetuamente em torno do
imutável bem; elas têm também o poder de revelar, pois elas iniciam nos mistérios; e elas elevam espiritualmente as inteligências de baixo, ao mesmo tempo que fazem descer as iluminações mais elevadas até as mais humildes.
Resta-nos explicar o que as Escrituras entendem quando elas falam da alegria das ordens celestes (Lc 15:10). Essas ordens, com efeito, não saberiam de maneira nenhuma sentir as volúpias apaixonadas que os homens conhecem. O que se quer dizer por conseqüência é
que elas participam da alegria divina por ocasião do retorno de pecadores: elas experimentam uma felicidade calma e verdadeiramente divina, uma felicidade boa e sem inveja ao vigiar providencialmente e ao salvar aqueles que se convertem a Deus; uma alegria inefável (encantadora), a qual adveio com freqüência também a homens santos
graças as visitações deificantes das iluminações divinas.
Tais são minhas explicações concernentes às alegorias sagradas. Se elas estão distantes de revelar exatamente as iluminações, elas ao menos economizarão, eu penso, a humilhação de nos prendermos ao caráter imaginativo desses símbolos. Mas se nos reprovassem o fato de
não termos feito menção a todas as potências, a todos os atos, a todas as alegorias que as Escrituras contêm relativamente ao anjos, nós teríamos o direito de justificar algumas de nossas omissões reconhecendo que nós ignoramos a ciência das realidades que não são
desse mundo e que para nos conduzir a essa ciência nos fizeram falta as luzes de um iniciador. Quanto a outras omissões concernentes a questões análogas àquelas que nos tratamos, elas se explicam pelo duplo cuidado de não estender nosso tratado para outras
medidas e respeitar o nosso silêncio a respeito de mistérios que nos ultrapassam.

Folheto Missionário número P
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466 Foothill Blvd, Box 397, La Canada, Ca 91011
Editor: Bishop Alexander (Mileant)

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