O culto da Eucaristia


A fé na presença real de Cristo na Eucaristia levou a Igreja a tributar culto de latria (quer dizer, de adoração), ao Santíssimo Sacramento, tanto durante a liturgia da Missa (por isso indicou que ajoelhemos ou nos inclinemos profundamente ante as espécies consagradas), como fora da celebração: conservando com o maior cuidado as hóstias consagradas no Sacrário (ou Tabernáculo), apresentando-as aos fiéis para que as venerem com solenidade, levando-as em procissão, etc. (cf. Catecismo, 1378).
A Sagrada Eucaristia conserva-se no Sacrário [2]:
- Principalmente para poder dar a Sagrada Comunhão aos doentes e a outros fiéis impossibilitados de participar na Santa Missa.
- Além disso, para que a Igreja possa prestar culto de adoração a Deus Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento (de modo especial durante a Exposição da Santíssima Eucaristia, na Bênção com o Santíssimo; na Procissão com o Santíssimo Sacramento na Solenidade do Corpo e do Sangue de Cristo, etc.).
- E para que os fiéis possam adorar sempre o Senhor com frequentes visitas. Neste sentido, afirma João Paulo II: «A Igreja e o mundo têm grande necessidade do culto eucarístico. Jesus espera por nós neste Sacramento do Amor. Não nos mostremos avaros com o nosso tempo para nos irmos encontrar com Ele na adoração, na contemplação cheia de fé e pronta para reparar as grandes culpas e os crimes do mundo. Não cesse nunca a nossa adoração» [3].
Há duas grandes festas (solenidades) litúrgicas em que se celebra de modo especial este Sagrado Mistério: a Quinta-Feira Santa (comemora-se a instituição da Eucaristia e da Ordem Sagrada) e a solenidade do Corpo e do sangue de Cristo (destinada principalmente à adoração e à contemplação do Senhor na Eucaristia).

João Paulo II, Carta Dominicae Cenae, 3.

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