Formação sobre Intercessão Católica #3

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Intercessão Católica

Interceder é deixar fluir o sentimento de plenitude, de sentir o gozo no bem estar do próximo, de permitir desabrochar o nosso melhor em favor do irmão desconhecido que jamais poderá nos dar nem o seu “muito obrigado”. Como diz São Paulo: “Isso é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador”. Contudo a uma observância que não podemos permitir que passasse a brancas nuvens: “que os homens orem em todo lugar, erguendo mãos limpas, sem ira e sem discussões”. 

Mesmo sendo necessária e acima de tudo agradável aos olhos de Deus a intercessão, é da mesma forma imprescindível lembrar-se da música que diz: “Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar? Quem tem as mãos limpas e o coração puro, quem não é vaidoso e sabe amar”. Não tem como um coração escravo do pecado, coberto pela ira, entorpecido pela soberba, se deixar conduzir pelo Espírito Santo. 

Estando na presença de Deus devemos em primeiro lugar fazer um “Ato de Contrição” nos reconhecendo pecador; sabia foi a atitude do publicano: “O cobrador de impostos ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: 'Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!” (Lc 18,13). Só podemos pedir misericórdia para os irmãos, quando sentirmos essa misericórdia fluindo em nossas veias. Como intercessores, só podemos pedir que Deus seja “um com o irmão”, quando tivermos primeiro a certeza de que “somos um com Deus”. Isso não significa que o Pai condicione as bênçãos, mas que Ele nos quer livres para sabermos aproveitá-las. 

Diz Tertuliano em seu tratado sobre a oração: “Devemos estar livres não somente da cólera, mas de toda perturbação da alma, quando nos entregamos à oração, que há de ser feita com um espírito semelhante ao Espírito ao qual se dirige. Um espírito não purificado não pode ser reconhecido pelo Espírito Santo. Nem um espírito triste pelo alegre Espírito de Deus. Nem um espírito perturbado, pelo Espírito da liberdade (2Cor 5,17). Ninguém acolhe um adversário; hospeda-se apenas um amigo. Consideremos, pois, irmãos abençoados, a celeste sabedoria de Cristo, que se manifesta, em primeiro lugar, pelo preceito de orar em segredo (Mt 6,6). Por aí Cristo induzia o homem a acreditar que o Deus Onipotente nos vê e nos escuta em toda parte, mesmo em casa e nos lugares mais escondidos. Ao mesmo tempo, ele queria que a nossa fé fosse discreta, de modo que, confiante na presença e no olhar de Deus em toda parte, reservasse o homem só a Deus a sua veneração...

Ricardo Feitosa e Marta Lúcia 

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